Marcas que ficam, são como programas codificados na mente. Revivem lembranças.
Dentre tanta delas, uma temperou meus medos do sobrenatural.
Cumpria o serviço militar e todos os finais de semana regressava a Santar. Fui um militar bafejado pela sorte.
No meio da viagem noturna de comboio ia-se intensificando a preocupação, pois dependia das condições do tempo para enfrentar a caminhada da estação de Nelas até casa. Noites frias e de chuva. Madrugadas muito escuras trilhando o chão incerto dos densos pinhais. Ruídos estranhos e breus intensos, a mente imaginava vultos, o sobrenatural fazia-se real. Foi nas confidentes noites de luar a iluminar os medos, que a confiança se consolidou. O luar era e continua meu amigo. Entendemo-nos. Muitos outros luares amigos se seguiram e seguirão no Novo Ano de 2013. Assim espero!
A delícia de desfrutar a natureza, por enquanto, é gratuita.
domingo, 30 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Maldade!
Um perito nas letras se
não compreender a importância e o fenômeno que é a internet, pira!
Como ficam os mestres cucas da culinária, os
famosos “Les chefs de cuisine de haute“,
a par dos populares palpites dos entendidos da culinária amadora?
Como ficam os profissionais da mídia, críticos especialistas de formação, com a concorrência das massas, dando palpite acalorado no futebol e na política?
Como ficam os especialistas de todas as carreiras profissionais lendo textos controversos de amadores?
Pergunto: como deve ficar quem não está satisfeito? Deve ficar calado para não parecer discriminador!
Ninguém tem o direito de policiar ideologicamente o ser humano e, muito menos, criticar a forma de se expressar na forma oral e escrita. Por não possuir o dom do fabuloso Picasso deve-se podar ou desmotivar quem, no seu direito, desenhar e postar na internet? O direito de fazer uma simples foto ou até um pequeno vídeo, cabe só a especialistas?
Quando reles obras literárias, feitas e recomendadas por gente mui distinta e galardoada, são publicadas com um único propósito de capturar a grana dos otários, isso é aceito pelos homens de grande saber especifico que, em outros saberes, são limitados. Isto sim é vergonhoso, usarem o talento para extorquir, escravizar os seres que consideram inferiores. Esses de QI inferior (?), muitas vezes, são invejados por progredirem na vida honestamente.
Conheço um jornalista que considerava o trabalhador comum, um ser menos capacitado, incapaz de desenvolver o raciocínio. Deve pensar que é o cara, um ser superior e iluminado!
Como ficam os profissionais da mídia, críticos especialistas de formação, com a concorrência das massas, dando palpite acalorado no futebol e na política?
Como ficam os especialistas de todas as carreiras profissionais lendo textos controversos de amadores?
Pergunto: como deve ficar quem não está satisfeito? Deve ficar calado para não parecer discriminador!
Ninguém tem o direito de policiar ideologicamente o ser humano e, muito menos, criticar a forma de se expressar na forma oral e escrita. Por não possuir o dom do fabuloso Picasso deve-se podar ou desmotivar quem, no seu direito, desenhar e postar na internet? O direito de fazer uma simples foto ou até um pequeno vídeo, cabe só a especialistas?
Quando reles obras literárias, feitas e recomendadas por gente mui distinta e galardoada, são publicadas com um único propósito de capturar a grana dos otários, isso é aceito pelos homens de grande saber especifico que, em outros saberes, são limitados. Isto sim é vergonhoso, usarem o talento para extorquir, escravizar os seres que consideram inferiores. Esses de QI inferior (?), muitas vezes, são invejados por progredirem na vida honestamente.
Conheço um jornalista que considerava o trabalhador comum, um ser menos capacitado, incapaz de desenvolver o raciocínio. Deve pensar que é o cara, um ser superior e iluminado!
domingo, 23 de dezembro de 2012
Fim de Ano,...
Se quem tem
incertezas o não parece, engana bem ou tenta acertar.
Entendo um pouquinho da vida e dou um exemplo: tivesse lido o
suficiente com a mesma dedicação que dedico à profissão estaria mais rico, não
para enrolar com arte as pessoas, para isso não tenho aptidão.
Digo rico em satisfação por perceber como agem, instintivamente, os racionais humanos!
Sofremos nas mancadas pela vida, muitas vezes, porque nos momentos em que dúvidas atrozes nos assaltam, não termos discernimento,
nem noção de orientação e saímos muitas vezes como perdedores, com o sentimento de impotência, frente às
dificuldades.
Fazendo uma analogia:
por experiência posso imaginar um
motorista leigo em mecânica, com o carro enguiçado sem saber qual a
extensão do problema, o tempo de conserto e seus custos. Dará a uma simples equação
grande dimensão, por desconhecimento de causa, até à sua solução. Legal, rimou!
Portanto, quem já riu de suas fraquezas, tem cura, pode no futuro com mais
conhecimento, evitar novas “saias justas” e erros de percurso.
As Boas Festas, com um excelente Natal e um Ano Novo mais promissor,
dependem de cada um de nós, das nossas escolhas e do que queremos da vida.
...Um bom novo recomeço!
“E tu aprende que amar não significa apoiar-se, e que
companhia nem sempre significa segurança. Aprende a construir todas as tuas
estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos e
o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. E aprende que, não importa o
quanto te importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que
não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e tu
precisas perdoá-la por isso. Aprende que falar pode curar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir uma confiança e apenas segundos para
destruí-la. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas
distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida.
Descobre que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti
muito depressa... por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com
palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que nem sempre
é suficiente ser perdoado por alguém... Algumas vezes tens que aprender a
perdoar a ti mesmo. E aprende que realmente podes suportar... Que realmente és
forte, e que se pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que, realmente, a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!”
Willian Shakespeare
1564 - 1616
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Está tudo dominado!
Texto de Eduardo Cintra Torres sobre A Civilização do
Espetáculo, de Mario Vargas Llosa ( http://quetzal.blogs.sapo.pt/)
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Natal no Rio de Janeiro.
A cidade é linda e nesta época festiva mais ainda. O manto verde tropical que cobre as encostas sinuosas realça o relevo montanhoso do solo, parecendo um imenso presépio. O crescimento urbano desordenado nos morros levou para lá a iluminação pública, mudando o visual noturno. O Alto da Boa Vista, o Morro do Pão de Açúcar, a Baía de Guanabara, a Lagoa Rodrigo de Freitas, as praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, Barra e outras. São locais de grande beleza. É uma cidade bonita por natureza e abençoada por Deus, representado no monumento ao Cristo Redentor, umas das sete maravilhas do mundo moderno.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Céu sem estrelas.
Mega cidades são
enormes usinas de enlouquecer pessoas. É o caos
com uma aparente organização. Quanto maior a
densidade populacional
menor a saúde e a qualidade de vida e maiores os
riscos ao bem estar e
à vida dos cidadãos. Paga-se muito caro para viver
inseguro e estressado.
Maior é o gasto em habitação, transporte, seguro
de imóveis e dos carros.
O carro! Este então...! Nos diários engarrafamentos,
o anda e para em ritmo
de caracol aumenta o consumo e o custo de manutenção. Digo, vertiginosamente!
O
motorista fica exausto. Para fugir do trânsito pesado antecipa-se
em horas a saída de
casa para o trabalho. O dia fica assim dividido:
12 horas para o trabalho, idas
e vindas incluídas, 4 no convívio
com a família e 8 para dormir.
Coisas simples ganham outra dimensão
como apreciar a
natureza, uma casa no campo, comida boa e a horas,
colhida na horta
caseira , ar puro, aquela sombra de árvore a
convidar para uma rede pendurar,
deitar e relaxar. Fechar os olhos e meditar,
sentindo o cheiro da
terra e ouvindo o som dos passarinhos. Aspirar a mais
é não saber o que se
quer. Mas então, não pensa o homem do campo, com
razão, boa vida não
levar? Enfrenta as intempéries e as agruras do
tempo, por vezes, as
perdas das safras, sol, chuva e frio e reles
remuneração. Mas não é o
agricultor que produz a comida para o homem que
ganha bem na cidade?
O homem da cidade desconhece e o político não quer
saber, todos estão
preocupados com a própria sobrevivência. Quando
compreenderem que na
unidade do todo está a sua salvação, vai ser tarde!
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Idiotas da RYANAIR. Quem?
Já fui confrontado com uma situação idêntica. Tratam as
pessoas, clientes dos quais dependem para auferirem lucros, com arrogância e
estupidez. O atendimento atencioso e
educado deveria estar acima das regras,
até para as mesmas serem respeitadas. Depois
de saber o que pensam dos clientes, os ... (sem mais adjetivos) responsáveis
pela empresa, posso deduzir que a “carga” humana que transportam não tem valor,
a não ser comercial. Isso me assusta.
Têm uma maneira de o consumidor reverter a situação: o passageiro sentindo-se constrangido pelo desatencioso
e mal-educado atendimento, deve registrar queixa da empresa junto das
autoridades no aeroporto. O órgão oficial
fiscalizador das companhias aéreas, conhecedor da insatisfação de um grande
número de passageiros será obrigado a chamar à responsabilidade a companhia.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Iliteracia Ética - Rui Beja
08/11/12
Ignorância e hipocrisia no confisco aos reformados
Carta Aberta (para amigos aposentados, pensionistas e reformados)
Iliteracia: incapacidade para perceber ou interpretar o que é lido
Ética: conjunto de regras de conduta
Ignorância: falta de ciência ou de saber
Hipocrisia: fingimento de bondade de ideias ou de opiniões apreciáveis
Confisco: apreensão de algo que contraria leis, regulamentos ou senso comum
Diz a voz popular que «estudante é um burro carregado de livros». ...
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Tenho dito!
Os portugueses estão a ser cozinhados, cozidos em
fogo brando e não sentem! Já perderam as forças para reagirem.
Desta vez está evidente a participação de jornalistas e a grande mídia, em geral, participando no jogo sujo dos políticos. Um serviço à custa do erário. Nós pagamos!
José Alberto Carvalho, diretor da TVI, um dos jornalistas coniventes com essa situação, plantou a notícia, acessível no sítio:
http://www.tvi.iol.pt/programa/4295/videos/156659/video/13738708/1 -
os alemães censuraram a divulgação do patriótico vídeo
recomendado (mandado fazer) por Marcelo Rebelo de Sousa.
Desta vez está evidente a participação de jornalistas e a grande mídia, em geral, participando no jogo sujo dos políticos. Um serviço à custa do erário. Nós pagamos!
José Alberto Carvalho, diretor da TVI, um dos jornalistas coniventes com essa situação, plantou a notícia, acessível no sítio:
http://www.tvi.iol.pt/programa/4295/videos/156659/video/13738708/1 -
os alemães censuraram a divulgação do patriótico vídeo
recomendado (mandado fazer) por Marcelo Rebelo de Sousa.
Mentira plantada na mídia
incitando os portugueses a contestar a visita da
senhora Merkel. Como parte desse jogo, não divulgam o desmentido da embaixada alemã, publicada no sítio:
http://www.dn.pt/DNMultimedia/DOCS+PDFS/comunicadoembaixadaalema.pdf
Fazem o jogo do Governo, enganam o povo, transferem o foco das
críticas, as próprias culpas, para terceiros, dando espaço de manobra
aos políticos para permanecerem mais tempo no Governo desfalcando mais
ainda o País. Mais e mais sacrifícios, impostos aos mais
desfavorecidos, são em vão. Perpetuam a crise, diminuem o consumo,
despencam a produção aumentando o desemprego. Enganam a opinião
pública, para permanecerem mais tempo no governo e poderem dividir entre
si o maior desfalque desviado do patrimônio dos portugueses: em verbas públicas, em bancos falidos, Estatais e PPPs.
senhora Merkel. Como parte desse jogo, não divulgam o desmentido da embaixada alemã, publicada no sítio:
http://www.dn.pt/DNMultimedia/DOCS+PDFS/comunicadoembaixadaalema.pdf
Fazem o jogo do Governo, enganam o povo, transferem o foco das
críticas, as próprias culpas, para terceiros, dando espaço de manobra
aos políticos para permanecerem mais tempo no Governo desfalcando mais
ainda o País. Mais e mais sacrifícios, impostos aos mais
desfavorecidos, são em vão. Perpetuam a crise, diminuem o consumo,
despencam a produção aumentando o desemprego. Enganam a opinião
pública, para permanecerem mais tempo no governo e poderem dividir entre
si o maior desfalque desviado do patrimônio dos portugueses: em verbas públicas, em bancos falidos, Estatais e PPPs.
Depois de cortar nas
despesas com o social, em mais de um bilhão, o Governo precisa ainda de 4
bilhões para baixar o déficit. Podem correr
atrás dos quase 10 bilhões de euros em poder dos ladrões amigos, ex-donos do BPN. Por que não o fazem? Eu me garanto, pois não auferi vantagens ilícitas, fraudulentas,
criminosas do BPN. Mas quem tem o rabo preso.....
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Duas turistas algarvias, de Alte, no Rio de Janeiro
Chegaram na quarta feira.
Ontem, domingo, fomos visitar o Museu da
República (Exposição A Res Pública) no Palácio do Catete. Bela construção com
muitos detalhes artísticos nas paredes, tetos e vitrais lindíssimos. Fizemos um belo passeio pela história recente do Brasil, desde a instalação da República. Muita
informação escrita, fotos, objetos de época, vídeos, motins populares,
levantes militares, movimentos separatistas, guerras de delimitação de
fronteiras, o motivo da participação das tropas brasileiras na 2ª
Guerra Mundial, o abandono de Jânio da Presidência da República, o
suicídio do Presidente Getúlio Vargas, a tomada do governo pelos
Militares, a abertura Democrática, o impeachment de Fernando Color,
primeiro presidente eleito democraticamente e a consolidação da
democracia.
Grandes brasileiros decidiram o destino deste imenso país.
Um pequeno texto que me cativou, dizia o seguinte: a saída do deposto Imperador D. Pedro II
foi pela porta dos fundos, para evitar que a população, que amava
muito o Imperador, se revoltasse. A grande maioria dos brasileiros não tinha
a mínima ideia do que estava ocorrendo. O que é isso a que dão o nome de
República? Por estranho que pareça, até hoje muitos políticos têm dúvidas.
Voltando às minhas turistas, ao conversar com alguns jovens estudantes que também estavam visitando o museu, as perguntas se repetiam, mostrando a curiosidade que os movia: são portuguesas? De que parte de Portugal? Como está Portugal?
Outros diziam que tinham ascendentes portugueses, e que gostariam de conhecer a terra dos avós, ou dos pais. São momentos assim que dão satisfação e me enchem de orgulho em ser português.
República (Exposição A Res Pública) no Palácio do Catete. Bela construção com
muitos detalhes artísticos nas paredes, tetos e vitrais lindíssimos. Fizemos um belo passeio pela história recente do Brasil, desde a instalação da República. Muita
informação escrita, fotos, objetos de época, vídeos, motins populares,
levantes militares, movimentos separatistas, guerras de delimitação de
fronteiras, o motivo da participação das tropas brasileiras na 2ª
Guerra Mundial, o abandono de Jânio da Presidência da República, o
suicídio do Presidente Getúlio Vargas, a tomada do governo pelos
Militares, a abertura Democrática, o impeachment de Fernando Color,
primeiro presidente eleito democraticamente e a consolidação da
democracia.
Grandes brasileiros decidiram o destino deste imenso país.
Um pequeno texto que me cativou, dizia o seguinte: a saída do deposto Imperador D. Pedro II
foi pela porta dos fundos, para evitar que a população, que amava
muito o Imperador, se revoltasse. A grande maioria dos brasileiros não tinha
a mínima ideia do que estava ocorrendo. O que é isso a que dão o nome de
República? Por estranho que pareça, até hoje muitos políticos têm dúvidas.
Voltando às minhas turistas, ao conversar com alguns jovens estudantes que também estavam visitando o museu, as perguntas se repetiam, mostrando a curiosidade que os movia: são portuguesas? De que parte de Portugal? Como está Portugal?
Outros diziam que tinham ascendentes portugueses, e que gostariam de conhecer a terra dos avós, ou dos pais. São momentos assim que dão satisfação e me enchem de orgulho em ser português.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Natureza
A traineira aproxima-se lentamente da praia. O
peixe espalhado no
convés é separado pelo pescador de acordo com a espécie. O descarte do refugo,
peixes pequenos sem valor comercial, atrai um bando de famintas aves
marinhas. Fragatas, atolas e gaivotas brigam pela ”fácil” comida. Um
alvoroço que me desperta a atenção. Parece cena do filme Os pássaros,
de Alfred Hitchcock.
Na renhida disputa, os mais afoitos levam vantagem, reparei que um
atobá se afasta com um peixe no bico procurando altitude. Subiu, subiu
e depois de atingir uma boa altura soltou o peixe mergulhando em
seguida, como se fosse uma flecha, para pegá-lo. Levou alguns segundos até
bicá-lo de novo, foi aí que compreendi o que fizera. O espetáculo
acrobático a que assisti mostra a presteza da ave para engolir o
peixe. A presa devia ser um pouco grande, não estava na posição de
poder ser engolida, foi a razão de solta-la para pegá-la de forma
correta. Não estivesse ligado, tentando entender o que via, perderia
essa maravilhosa cena.
convés é separado pelo pescador de acordo com a espécie. O descarte do refugo,
peixes pequenos sem valor comercial, atrai um bando de famintas aves
marinhas. Fragatas, atolas e gaivotas brigam pela ”fácil” comida. Um
alvoroço que me desperta a atenção. Parece cena do filme Os pássaros,
de Alfred Hitchcock.
Na renhida disputa, os mais afoitos levam vantagem, reparei que um
atobá se afasta com um peixe no bico procurando altitude. Subiu, subiu
e depois de atingir uma boa altura soltou o peixe mergulhando em
seguida, como se fosse uma flecha, para pegá-lo. Levou alguns segundos até
bicá-lo de novo, foi aí que compreendi o que fizera. O espetáculo
acrobático a que assisti mostra a presteza da ave para engolir o
peixe. A presa devia ser um pouco grande, não estava na posição de
poder ser engolida, foi a razão de solta-la para pegá-la de forma
correta. Não estivesse ligado, tentando entender o que via, perderia
essa maravilhosa cena.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Analogia
O carro apresenta problemas. Não
fala. Algumas vezes sentem-se apenas os sintomas, em outras os sinais
são visíveis até para um leigo. Dotado de uma inteligência artificial
limitada, até tem memória para guardar o defeito em causa. Essa é uma
pequena ajuda, mas que, por vezes, confunde o técnico que o assiste.
Foi feito pelo homem à sua semelhança, dispondo de um “cérebro”, uma
central
digital interligada a todos os
componentes que o fazem funcionar em perfeito sincronismo. Deixou de ser
controlado pelo homem, passou a dominar o inconsequente, o inconstante,
o temperamental homem. O suicida. O seu “racional” criador.
Isso posto, posso deduzir que só as máquinas poderão a salvar o homem dos irracionais animais políticos! Máquinas não têm sentimentos, não são materialistas, emoções estas que estão robotizando o cidadão, permitindo que os políticos, que o deveriam representar e defender, acabem com a autonomia do país.
Isso posto, posso deduzir que só as máquinas poderão a salvar o homem dos irracionais animais políticos! Máquinas não têm sentimentos, não são materialistas, emoções estas que estão robotizando o cidadão, permitindo que os políticos, que o deveriam representar e defender, acabem com a autonomia do país.
domingo, 4 de novembro de 2012
A Hora da Liberdade
Não conhecia este excelente documentário.
Um achado, graças ao: http://andancasmedievais.blogspot.com.br/
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Ponto de vista
Com a crise aumenta a
emigração. Perde o país o bem mais precioso de todos, os seus filhos. Desta vez com o agravante
de serem os jovens recém formados obrigados a emigrar em debandada! Faz
falta essa mão de obra qualificada tão necessária para ajudar a recuperar o
país da gravíssima dificuldade em que se
encontra e vir a contribuir para o seu crescimento sustentável.
Nunca os políticos se interessaram em sarar essa ferida aberta que leva o português a
deixar o país. Não vai ser agora que o farão!Com a entrada de Portugal na EU abriram-se as fronteiras para a livre circulação de pessoas e de mão de obra. Assim, como acontecia antes da entrada de Portugal na CEE - atual EU - as pessoas saiam do interior para procurar emprego nas grandes cidades do litoral e em outros países. Essa migração interna passou a ter mais e melhores oportunidades de trabalho na Europa. É natural que bons profissionais procurem trabalho onde tenham mais vantagens econômicas e profissionais. Essa noção da realidade passou despercebida aos portugueses, só agora parece que caiu a ficha. Criam-se dúvidas e incertezas quanto ao futuro. A recuperação do país necessita da união de todos, podendo levantar discussões de quem é mais português (!), os que ficam ou os que saem?! Fora isso, comparar a realidade de hoje com a do passado não tem cabimento. Cabe aos políticos proporcionarem mais e melhores oportunidades de trabalho no interior do país para fixarem o homem no campo. Fazendo isso, a economia local melhora e criam-se mais empregos em outras atividades da economia. Olhar pela abandonada agricultura deveria ser uma entre as muitas das prioridades a considerar, diminuiria os gastos na importação de comida e geraria emprego local.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/emigrantes-emigracao-crise-tvi24/1298227-4071.html
Innata intellectualem dotem Lusitanis
Estou querendo saber quanto pagou pelo título de doutor, ou
se o ganhou pela “influência política”. Tenho créditos, acho-me no direito de ter um canudo, não tenho
disponibilidade econômica nem influências políticas. A partir de agora, sinto-me
no direito de ser tratado como igual, não é por estar emigrante, ausente de
Portugal, que não deva ter as mesmas regalias! Se for para mostrar para o mundo
as potencialidades intelectuais dos portugueses, ninguém melhor que um
emigrante, quero estar nessa, sou um cidadão com inteligência padrão. Não sou burro: também tenho o direito de ter o reconhecimento da Innata intellectualem dotem Lusitanis (capacidade intelectual inata do português)! Valha-nos o Google Tradutor
para alcançar mais créditos. Rsrsrs!
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
Natureza amiga.
A falta que fazem espaços arborizados
Bom de ver, de sentir e respirar.
Um parque na povoação faz a diferença
Tributo gratuito da natureza a todos apetece
Acolhedor nas longas tardes de verão
Quem mais da terra cuidou, o merece.
Mais rica fica a povoação com riacho
Com dois corredores de frondosos Amieiros verdejantes
Preservando em seu leito o alimento vivo
Bom de ver, de sentir e respirar.
Um parque na povoação faz a diferença
Tributo gratuito da natureza a todos apetece
Acolhedor nas longas tardes de verão
Quem mais da terra cuidou, o merece.
Mais rica fica a povoação com riacho
Com dois corredores de frondosos Amieiros verdejantes
Preservando em seu leito o alimento vivo
Fluido de toda vida existente.
Podem abençoados sítios agregar essa riqueza
Dos filhos da terra está dependente
Podem abençoados sítios agregar essa riqueza
Dos filhos da terra está dependente
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
A violência não é a resposta!
"A violência não é a resposta"! Palavras do
encantador de cavalos Monty Roberts.
Este filme sensibiliza, comove os corações mais empedernidos.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Depois do Mensalão
"Que foi, afinal, o Mensalão? Uma gigantesca operação de compra de consciências para neutralizar o Legislativo e concentrar todo o poder nas mãos do Executivo, portanto do Partido dominante. Que pode haver de mais leal, de mais coerente com a tradição marxista?"...
http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/13513-depois-do-mensalao.html
http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/13513-depois-do-mensalao.html
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Estórias da minha terra.
Contado parece irreal, mas aconteceu!
Meados da década de 60, eu e mais quatro santarenses
passamos por uma situação aflitiva, num acidente de carro, com alto risco de morte.
Cinco adultos dentro
de um pequeno Renault Dauphine!
Desconfortavelmente sentado na vaga do meio do banco traseiro, muito prensado, não podia mexer-me.
No carro zero km, viajamos
para uma povoação próxima a Lamego, para entregar aos familiares de um
amigo do dono do carro uma encomenda, trazida da ex colônia Guiné. Ao chegar fomos recepcionados na adega da casa
com farta mesa, vinho, pão e enchidos
caseiros: chouriço e presunto. Região famosa por fazer essas deliciosas especiarias,
bem...! Bom demais para recusar, acabamos abusando do tinto.
No regresso para casa,
a 100 Km/h, estávamos alegres e pândegos, cantarolando animadamente quando, de
repente, numa pequena curva, pouco acentuada, o areão junto à berma da estrada levou
o Dauphine a sair de lado e passar
raspando por uma placa de paragem de ônibus. Esse contato com a placa fez o
veiculo retornar para a estrada. Fora ali
posicionada milimetricamente para evitar
gravíssimo acidente. Sorte, ou algo inexplicável para agnósticos, funcionou a nosso favor.
Fracote de suspensão, estava justificado o apelido ganho no
Brasil de “Aerocapotable”!
Tudo foi muito rápido, a manobra para evitar o iminente
acidente nos deixou tensos, com os olhos fixos no motorista e no que vinha pela
frente na estrada. De repente dou conta que
a porta traseira abriu e o amigo, ao meu lado, de terno preto, saiu sugado pelas
forças que nos empurravam para a lateral, o casaco com forro de cetim branco
virou do avesso e um corpo alvinegro, dando
cambalhotas, saiu rolando morro acima feito bola, cena que me deixou estupefato
com o que posso chamar de crise nervosa. Sem me poder conter, comecei a rir da
cena inusitada, sem conseguir falar para avisar o motorista para parar. Tentava avisar, gesticulando e apontando para
o lado e para trás, mas não fui entendido, sendo repreendido por todos, pois estava
a tirar a concentração do motorista e, ainda por cima, rindo de uma situação de
pavor! Só depois de algum tempo, já com o carro sob controle, entenderam o meu
nervosismo, deram pela falta do colega, pararam e deram ré para pegar o
acidentado. Aparentava estar bem, caminhava desengonçado descendo a encosta na
nossa direção sacudindo a terra do terno, aparentava não ter ferimentos, nenhuma
distensão ou osso quebrado! Ainda bem, não
se feriu, dissemos nós.
No caminho resolvemos parar em Viseu para deixar o carro na
oficina para conserto e ir até à esplanada do Rossio decidir o que dizer ao
chegar em Santar! Depois de uma rodada de finos e troca de sugestões ficou acertado contar que
o motor esquentou, uma mangueira rasgou
vazando a água. Ficou na oficina aguardando a peça, em falta, chegar.
Só que, no dia seguinte, o aparente incólume acidentado não teve
condições para se levantar da cama, sentia o corpo todo dolorido, como se tivesse
sido triturado. E foi, coitado!
Como a mentira tem pernas curtas, não poderia haver outro
desfecho: rapidinho Santar inteiro ficou sabendo uma parte da verdade!
Os marginais do poder
MARCO ANTONIO VILLA - HISTORIADOR. É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - O Estado de S.Paulo
Vivemos um tempo curioso, estranho. A refundação da República está
ocorrendo e poucos se estão dando conta deste momento histórico. Momento
histórico, sim. O Supremo Tribunal Federal (STF), simplesmente
observando e cumprindo os dispositivos legais, está recolocando a
República de pé. Mariana - símbolo da República Francesa e de tantas
outras, e que orna nossos edifícios públicos, assim como nossas moedas -
havia sido esquecida, desprezada. No célebre quadro de Eugène
Delacroix, é ela que guia o povo rumo à conquista da liberdade. No
Brasil, Mariana acabou se perdendo nos meandros da corrupção. Viu,
desiludida, que estava até perdendo espaço na simbologia republicana,
sendo substituída pela mala - a mala recheada de dinheiro furtado do
erário.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Tolerância Zero
Cabe indagar: somos responsáveis pela vida miserável que nos estão a impor? Sim, se continuarmos permitindo que os desmandos continuem, apenas murmurando nosso descontentamento!
Chega, não dá mais para aturar!
Para a classe política ter o mínimo de credibilidade para governar e d
Chega, não dá mais para aturar!
Para a classe política ter o mínimo de credibilidade para governar e d
ecretar sacrifícios, que se impõem em face aos desacertos na governação, está na hora do povo se posicionar e assumir o papel que lhe cabe, exigindo desta súcia que pensa ser eleita para governar os próprios interesses (!!), o decoro, a responsabilidade e a devida participação naquilo para o qual foram eleitos: trabalhar para que o povo tenha uma vida digna e a nação seja desenvolvida e respeitada. As palavras de ordem de um povo consciente dos seus direitos e da sua responsabilidade em relação aos dirigentes eleitos por um voto consciente, têm que ser: a) tolerância zero em mordomias - quem não aceitar peça para sair. b) autonomia ao Judiciário para julgar crimes políticos - acabar com a imunidade parlamentar. Só assim teremos chance de não sermos eternamente escravizados pelos infinitos interesses privados, sempre em detrimento do interesse público.
Vale o exemplo da Suécia. Veja:
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Indústria dos Fogos!
São insanos!
Este ano os incêndios em Portugal aumentaram duas vezes e
meia em relação ao ano anterior, 110 mil hectares de área queimada. Calcula-se em
25 euros por hectare o custo de combater os incêndios, já o seu custo final é
incalculável, vidas humanas não têm preço.
Não satisfeitos com o pequeno aumento (!), sumidades deste
desgoverno, Cristas e Campelo, autorizaram o plantio de eucaliptos em pequenas
propriedades com menos de 5
hectares.
Onde está a lei Ambiental que prevê crimes contra a fauna e
a flora?!
Arrombam a casa e, não satisfeitos, ainda a querem queimar. Não
duvido de seus escusos interesses! Será o premio do seguro alto?
terça-feira, 9 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
É o fim!
O inconsciente coletivo pede socorro através do símbolo maior da Nação! A quem?!
“Que vergonha, nem a nossa bandeira são capazes de honrar e respeitar. Em tempos de guerra, bandeira hasteada ao contrário significa que o território foi tomado pelo inimigo, e foi o que aconteceu: o inimigo está no poder.”
http:// dotempodaoutrasenhora.blogspot. com.br/
“Que vergonha, nem a nossa bandeira são capazes de honrar e respeitar. Em tempos de guerra, bandeira hasteada ao contrário significa que o território foi tomado pelo inimigo, e foi o que aconteceu: o inimigo está no poder.”
http://
sábado, 29 de setembro de 2012
Maravilhas de Portugal.
Bons vinhos, excelente culinária regional e paisagens lindíssimas, na Região Demarcada do Dão.
http://www.udaca.pt/regiao/caracterizacao/
http://www.udaca.pt/regiao/caracterizacao/
Camaleão
Político populista. A sua popularidade vem da
fraca memória do
eleitor. Suas “virtudes” pessoais fazem dele um grande político. É
extremamente sedutor e confiável, para o povão e empresários amigos,
quando faz comícios. Porém, se indagado por suas contradições, diz
fazerem parte da evolução como ser humano. Num momento pode admitir um
fato e, mais adiante, por interesse político, negá-lo! Sem
constrangimento, vive apregoando serem seus todos os créditos dos
governos que o antecederam e dos adversários políticos. Política boa
consiste em acabar com os partidos de oposição e com a mídia não
submissa, chamada de “mídia golpista”! Aparenta ser democrático e a
favor da existência de outros partidos, desde que não lhe façam
oposição! Gratifica muito bem os aliados com a distribuição de
ministérios, estatais, propinas e outras benesses. Muito recentemente
ouvi dizer que age como chefe de “facção”!
eleitor. Suas “virtudes” pessoais fazem dele um grande político. É
extremamente sedutor e confiável, para o povão e empresários amigos,
quando faz comícios. Porém, se indagado por suas contradições, diz
fazerem parte da evolução como ser humano. Num momento pode admitir um
fato e, mais adiante, por interesse político, negá-lo! Sem
constrangimento, vive apregoando serem seus todos os créditos dos
governos que o antecederam e dos adversários políticos. Política boa
consiste em acabar com os partidos de oposição e com a mídia não
submissa, chamada de “mídia golpista”! Aparenta ser democrático e a
favor da existência de outros partidos, desde que não lhe façam
oposição! Gratifica muito bem os aliados com a distribuição de
ministérios, estatais, propinas e outras benesses. Muito recentemente
ouvi dizer que age como chefe de “facção”!
sábado, 22 de setembro de 2012
19 senadores.
Os donos de Portugal decidiram, depois de 8 h,...oito horas
(!), pela tal da “Equidade e Justiça” e “Distribuição dos Sacrifícios”. Bonitas
expressões de efeito, porém, desconhecidas pela maioria dos políticos. Qual deles
será o filósofo autor da ideia? O democrático Mário Soares não foi, pois saiu
logo no início contrariado. Ao seu pedido (ordem) de substituição do governo do
Pedrinho, por outro mais populista e “Seguro”, ninguém lhe deu bola e, então,
democraticamente, pediu licença e se retirou.
Gostei do: “Equidade e Justiça”, faltou a palavra social!
Para estes senhores “Equidade e Justiça” quer dizer o quê? Depois
de quase 4 décadas mentindo descaradamente, fazendo o contrário de “Equidade e
Justiça Social”, a não ser na governação dentro do partido, aí sim, “Equidade
Social” para os boys das duas e meia grandes famílias, dos padrinhos Soares, Silva
e Portas.
Presumo que: no futuro todos os novos impostos, taxas e
outros assaltos aos pobres virão anunciados com o carimbo “Equidade e Justiça”.
Em virtude do agravo da situação política, não deveriam os
donos de Portugal ouvir entidades representativas de diversos segmentos da
sociedade? Dividiam responsabilidades e o que viessem a decidir teria um pouco mais
de crédito.
Resumindo, estão a ganhar tempo, não sabem o que fazer, ou melhor,
até sabem, mas não lhes interessa, pois vai contra os seus próprios interesses.
Das duas uma, ou dialogam com a sociedade ou perdem as
mordomias e, quem sabe, a liberdade.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Democracia
Professor Olavo de Carvalho, Rádio
Europa Livre (repórter Cristina Poienaru).
— Quais são as fraquezas da democracia?
Georges Bernanos já tinha dito: a democracia não é o
contrário da ditadura; ela é a causa da ditadura. Basta ver como a noção de
direitos humanos é hoje utilizada para impor às pessoas novas formas tirânicas
de controle do comportamento, para perceber que Bernanos tinha razão. A
democracia, para subsistir, tem de se apoiar sempre em alguma coisa totalmente
diversa, num sistema de valores extrapolíticos ou suprapolíticos, como por
exemplo o cristianismo. Mas a própria democracia tende a destruir esses valores
e em seguida é deixada a si mesma e se transforma em tirania: tudo democratizar
é tudo politizar, e quando não restam outros valores senão políticos, então é a
ditadura, como a definia Carl Schmitt, a pura luta pelo poder, que não pode
levar senão à vitória dos mais fortes. Hoje em dia, mesmo os debates ditos
intelectuais se tornaram pura luta política, isto é, lobby, grupos de pressão,
manipulação de verbas, intimidação dos inimigos, e assim por diante. É o
resultado da democratização, e é indiscutivelmente ditadura. Para salvar a
democracia seria preciso saber limitá-la, isto é, restringir os critérios
democráticos ao território estritamente político e limitar o território da
política, instituindo para além da política uma zona onde os debates não sejam
decididos por meios políticos mas pela razão, pela sabedoria e pelo amor. Isto
seria precisamente a função da cultura, mas a cultura já está quase
completamente politizada e vamos a largos passos para a ditadura universal, sob
o aplauso geral das massas. Como dizia uma velha canção americana, O when will
they ever learn?
http://www.olavodecarvalho.org/textos/manured.htm
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Crises cíclicas mentes seduzidas.
Pela maioria dos comentários postados na blogosfera sobre política, pode-se avaliar e deduzir, com reduzida margem de erro, porque Portugal entrou e ainda permanece em crise e as dificuldades em saná-la.
Pessoas mais esclarecidas culpam os interesses externos e alguns políticos, a grande maioria, imediatista, põe as culpas no atual Primeiro Ministro.
A tolerância da população com o desgoverno deve-se à estratégia política de confundir o eleitor com propaganda enganosa, desviando o foco da notícia.
O atual socialismo seguidor de A. Gramsci minou os pilares morais da sociedade, para ser aceito sem contestação. Em defesa dos fracos e oprimidos vale tudo, mentir, trapacear, fraudar e, principalmente, negar erros históricos do comunismo, como a morte de 100 milhões de
pessoas, sendo 30 milhões de católicos, mais que a soma de mortes na 1ª e 2ª grande guerra, da Europa e no Vietnam.
A doutrina materialista da salvação do homem quer demonstrar ser perfeita. Quem a contestar é rotulado de conservador de direita, uma das muitas ofensas dirigidas aos seus opositores, por falta de argumentação. Não é por acaso que esta ideologia disseminou-se em países onde a maioria das pessoas, ainda, é católica.
Com a grande mídia a favor e os valores morais invertidos, o eleitor é facilmente seduzido, pois perdeu a capacidade lógica de raciocinar, faltando-lhe a base moral para fazer julgamentos. Uma sociedade que aceita o político corrupto, o que rouba mas faz, merece continuar a ser enganada. Há que ter pena das pessoas de bem, dos velhinhos e das inocentes crianças.
Resumindo, não basta mudar os políticos e ansiar pelo perdão da impagável dívida externa, o buraco é mais embaixo, todos temos que mudar ou, então, esperar que as gerações vindouras mudem por nós. Acredito mais nisso!
domingo, 9 de setembro de 2012
Ano Brasil-Portugal
"Agora é oficial! O Ano Brasil-Portugal começou, e para celebrar esse momento tão especial para as duas nações, o ator Ricardo Pereira foi convidado pela Rede Globo e a Globo Internacional para gravar a campanha que convida todos a se “redescobrirem”. O filme publicitário tem o ator português acompanhado de sua esposa, Francisca Pinto e Vicente, o filho brasileiro do casal. Enquanto o casal fala, as bandeiras dos dois países se unem ao fundo. Ricardo encerra o filme dizendo: “A hora da gente se redescobrir é agora.” O filme publicitário será veiculado no Brasil e na Globo Internacional, a partir de hoje, dia 07/09, Independência do Brasil."
sábado, 8 de setembro de 2012
Está difícil!
Haja paciência! Tirando os aficionados do futebol e os desligados da política, as notícias da mídia socialista progressista e os comentários nas redes sociais são desalentadores, fazem o jogo dos opressores que tanto criticam. Não foram os governos socialistas coniventes com o capital especulativo, predador? Entregaram de bandeja o patrimônio do país a quem lhes molhou as mãos! Governaram-se, nunc
a pensaram no bem do país.
A saída da crise tem que começar pela renúncia e punição dos traidores da nação! Antes de criticar a Troika, Merkel e a banca bandida, cabe fazer o dever de casa. Quanto tempo mais vamos esperar para os donos do poder cortarem na carne os abusos que dizem, descaradamente, serem de direito, direitos adquiridos (!), considerando que os DIREITOS dos aposentados e do funcionalismo público, direito à saúde e educação dos portugueses, não o são, bá...?!
Continuar aderindo à guerra de “interesses” partidários é fazer o jogo dos credores.
Na última eleição não tivemos oportunidade de eleger candidatos com propostas de sanear a administração pública, por falta dessas propostas e, principalmente, pela mídia, a fazer a cabeça das pessoas com informações de interesse partidário, confundindo e dispersando o voto. Obtiveram êxito e estão conseguindo perpetuar no poder os carrascos da nossa desgraça.
Pergunto: os nossos tarimbados (novos ricos) políticos merecem a nossa confiança? São confiáveis ao negociarem com os nossos credores?
Dia para dia aumentam as dificuldades econômicas, foram-se os anéis, restam-nos, ainda, as mãos e inteligência para não nos deixarmos manipular. Unidos temos as armas para dar início às mudanças necessárias, pelo voto consciente. Essa é a revolução democrática, cidadã, que todos têm o dever, a obrigação, de aderir!
A saída da crise tem que começar pela renúncia e punição dos traidores da nação! Antes de criticar a Troika, Merkel e a banca bandida, cabe fazer o dever de casa. Quanto tempo mais vamos esperar para os donos do poder cortarem na carne os abusos que dizem, descaradamente, serem de direito, direitos adquiridos (!), considerando que os DIREITOS dos aposentados e do funcionalismo público, direito à saúde e educação dos portugueses, não o são, bá...?!
Continuar aderindo à guerra de “interesses” partidários é fazer o jogo dos credores.
Na última eleição não tivemos oportunidade de eleger candidatos com propostas de sanear a administração pública, por falta dessas propostas e, principalmente, pela mídia, a fazer a cabeça das pessoas com informações de interesse partidário, confundindo e dispersando o voto. Obtiveram êxito e estão conseguindo perpetuar no poder os carrascos da nossa desgraça.
Pergunto: os nossos tarimbados (novos ricos) políticos merecem a nossa confiança? São confiáveis ao negociarem com os nossos credores?
Dia para dia aumentam as dificuldades econômicas, foram-se os anéis, restam-nos, ainda, as mãos e inteligência para não nos deixarmos manipular. Unidos temos as armas para dar início às mudanças necessárias, pelo voto consciente. Essa é a revolução democrática, cidadã, que todos têm o dever, a obrigação, de aderir!
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Orgulho?
O orgulho que manifesta é de estar PGR! Devia sentir vergonha por se omitir nos delitos de poder. Demonstrou
incompetência ao tolerar o crime organizado.
Exemplo vem do Brasil, da ministra
Rosa Weber do STF. No julgamento do Mensalão patrocinou a seguinte tese:
“Nos delitos de poder, quanto maior o poder ostentado pelo
criminoso, maior a facilidade de esconder o ilícito. Esquemas velados,
distribuição de documentos, aliciamento de testemunhas. Disso decorre a maior
elasticidade na admissão da prova de acusação”
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
Aos poucos...
Não é mais sentimento, é uma
triste certeza de um sonho sem o final pretendido. Assim, quando somos
contrariados pela dura realidade da vida - aprendi que há situações que não
posso mudar, por mais vontade e querer que tenha, sei até onde posso ir - não
devemos desanimar e desistir de sonhar, outras opções nos serão favoráveis.
Essa certeza tenho!
Entendo que somos como atletas em
competição, mesmo não sendo dos primeiros a cruzar a linha de chegada. Vencer é
estar presente, participando e dignificando o vencedor. A vitória é de todos:
de quem compete e do público que assiste.
Existem outros, no meio dos
expectadores, sem competências para se integrarem em trabalho de equipe, são
individualistas, críticos e, por isso, desagregadores. Para esses, que já nasceram pseudocampeões,
não existe o interesse coletivo. Essa minoria de charlatões, que detém o poder,
engana e divide a plateia, tirando proveito disso!
Pobre é a sociedade que pariu e depende
desses filhos!
sábado, 25 de agosto de 2012
Ri, rimando.
Campos férteis para amanhar
Pessoas em condições de arar
As sementes nas mãos dos que não sabem plantar
O tempo urge sem solução a descortinar
O sol raia para as ideias clarear.
Parados estamos a ver para acreditar
Porém, do futuro podemos antecipar
Português já nasce e nascerá com contas a pagar
Herança que índio não tem para saldar
Político a contas com tanto pecar
Fazer o quê do muito a querer surrupiar
Rouba para na outra vida se amparar?
Recordo-me de uma tia que pagou para se salvar
Negociou com o padre no céu ir parar
Foi honesta, do seu bolso saldou as missas a virem a rezar
E ainda deixou patrimônio para herdeiro gastar
Pecadores(as) assim é de elogiar.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Antídoto
Não acredito em salvadores
da pátria ativos praticantes de corrupção!
Porém, para variar um pouco
e mudar o astral, nada melhor que uma poética benção...
De: Ferreira Gullar - Dois e Dois são Quatro
“Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena...”
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena...”
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Fernando Pessoa no Brasil.
“Fernando Pessoa o super-homem da literatura
mundial”!
Os brasileiros foram dos primeiros a
reconhecer a sua genialidade na década de 80.
domingo, 19 de agosto de 2012
Puro talento.
Deixou-nos o seu enorme, fabuloso, talento!
Altamiro Carrilho um dos maiores flautistas, considerado por
muitos o maior, começou aprendendo música
numa banda de crianças na cidade de Sto. António de Pádua, interior do Estado
do RJ onde nasceu. Neste vídeo uma pequena amostra do seu talento, nos
improvisos era um craque!
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Viseu Turístico
Vídeo de Viseu e alguns (poucos) dos muitos sítios turísticos
do distrito de Viseu, realizado por os nossos vizinhos espanhóis! São mais evoluídos
em turismo. Bom
filme, porém, minguado. Os nossos vizinhos dão a dica, cabe ao Presidente da CMV
divulgar pontos de referência de interesse turístico do Distrito. Divulgando um
maior número de opções, não só da cidade, chamaria mais turistas.
Faltou um tour pelas aldeias. A bela vila de Santar somaria
créditos ao filme e, não só, outras povoações e suas construções antigas. Fico
dando palpite, mas não é o óbvio?
domingo, 12 de agosto de 2012
Acomodado PGR desculpa-se!
O Dr. Pinto Monteiro é o inverso
do dr. Relvas: estudou muito para conseguir créditos para ser Doutor, ao dr. bolonhês
atribuíram créditos sem ter que estudar. O primeiro precisou estudar para
chegar lá, ao segundo sobravam aptidões, já sabia tudo, faltava darem-lhe as
devidas equivalências. Deduzo que ambos são competentes, para nossa
infelicidade!
O PGR deixa transparecer existir conivência nas suas funções!
O corrupto sistema controla (desvia, elimina) as verbas para a sua fiscalização! Rsrsrsrs....
Claro Senhor PGR, Pinto Monteiro, raposas preferem
galinheiros sem fiscalização.
Esqueceram de avisar o procurador-geral da República das
suas funções.
sábado, 11 de agosto de 2012
Apostei no Brasil
Numa época do boom
da emigração em massa para os ricos países da Europa – meados da década de
sessenta - optei pelo Brasil em 1973. Fui seduzido pela alegre, vibrante e
contagiante cultura do seu povo e pelo clima. Passei muitos anos falando que
fui dos últimos tugas a vir para este imenso país de dimensões continentais de
descendência e tradições portuguesas, mas que atravessava inúmeras dificuldades
políticas e econômicas: vivia-se a plenitude da ditadura Militar e uma
crescente inflação que corroia os minguados salários dos trabalhadores, o meu
salário! Muitos anos se seguiram de dificuldades até chegar ao estágio em que
se encontra. Nunca perdi a esperança, sempre acreditei nas suas potencialidades.
Tenho consciência que contribui para o atual desenvolvimento que o coloca entre
as 10 maiores economias do planeta. Perde a sociedade que discrimina outros
iguais, míngua Portugal com a endêmica saída de jovens com vontade de trabalhar.
Não será essa a mãe de todas as dificuldades que o País enfrenta?
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Poesia popular
ANTÓNIO ALEIXO
Cinco quadras.
"Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.
Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.
Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.
Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!
Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba."
terça-feira, 7 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
Crise!
Se lhe falta coragem para,
como cidadão, exigir que aqueles que não atuam no papel que lhes cabe de
defensores dos interesses dos eleitores, que neles confiaram, abandonem o cargo
que não souberam honrar, então tem o dever de sustentá-los! Por isso, trate de arranjar formas de
economizar, para cumprir essa obrigação. Para ajudá-lo, venho contribuir com dicas
para economizar em combustível:
Quando diminui o desempenho do motor do automóvel aumenta o
consumo de combustível, é uma relação proporcional. Daí a importância da
manutenção preventiva. Um filtro de ar sujo aumenta o custo por km rodado. Os
cabos de velas e as velas, antes de darem pane, apresentam fadiga pelo uso,
perdem eficiência. Um freio (travão)
deficiente (por desgaste ou por uso de peças do mercado paralelo de pouca
qualidade) faz aumentar a distância de frenagem, aumentando as probabilidades
de colisão e consequente aumento de despesa. Folgas na suspensão desalinham a direção,
aumenta o consumo de combustível, são a causa do desgaste irregular dos pneus,
reduzindo a sua vida útil. Completar a água do reservatório de água do radiador
é uma indicação de anormalidade, leve o veículo à oficina, evite danos maiores ao
motor. E por aí vai...! Verifique regularmente a pressão dos pneus, evite
queimar dinheiro! Bastam os políticos para fazerem isso com muita competência. Faça
a sua parte, economize movimentando a estagnada economia.
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