Os donos de Portugal decidiram, depois de 8 h,...oito horas
(!), pela tal da “Equidade e Justiça” e “Distribuição dos Sacrifícios”. Bonitas
expressões de efeito, porém, desconhecidas pela maioria dos políticos. Qual deles
será o filósofo autor da ideia? O democrático Mário Soares não foi, pois saiu
logo no início contrariado. Ao seu pedido (ordem) de substituição do governo do
Pedrinho, por outro mais populista e “Seguro”, ninguém lhe deu bola e, então,
democraticamente, pediu licença e se retirou.
Gostei do: “Equidade e Justiça”, faltou a palavra social!
Para estes senhores “Equidade e Justiça” quer dizer o quê? Depois
de quase 4 décadas mentindo descaradamente, fazendo o contrário de “Equidade e
Justiça Social”, a não ser na governação dentro do partido, aí sim, “Equidade
Social” para os boys das duas e meia grandes famílias, dos padrinhos Soares, Silva
e Portas.
Presumo que: no futuro todos os novos impostos, taxas e
outros assaltos aos pobres virão anunciados com o carimbo “Equidade e Justiça”.
Em virtude do agravo da situação política, não deveriam os
donos de Portugal ouvir entidades representativas de diversos segmentos da
sociedade? Dividiam responsabilidades e o que viessem a decidir teria um pouco mais
de crédito.
Resumindo, estão a ganhar tempo, não sabem o que fazer, ou melhor,
até sabem, mas não lhes interessa, pois vai contra os seus próprios interesses.
Das duas uma, ou dialogam com a sociedade ou perdem as
mordomias e, quem sabe, a liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário