sábado, 22 de setembro de 2012

19 senadores.


Os donos de Portugal decidiram, depois de 8 h,...oito horas (!), pela tal da “Equidade e Justiça” e “Distribuição dos Sacrifícios”. Bonitas expressões de efeito, porém, desconhecidas pela maioria dos políticos. Qual deles será o filósofo autor da ideia? O democrático Mário Soares não foi, pois saiu logo no início contrariado. Ao seu pedido (ordem) de substituição do governo do Pedrinho, por outro mais populista e “Seguro”, ninguém lhe deu bola e, então, democraticamente, pediu licença e se retirou.
Gostei do: “Equidade e Justiça”, faltou a palavra social!
Para estes senhores “Equidade e Justiça” quer dizer o quê? Depois de quase 4 décadas mentindo descaradamente, fazendo o contrário de “Equidade e Justiça Social”, a não ser na governação dentro do partido, aí sim, “Equidade Social” para os boys das duas e meia grandes famílias, dos padrinhos Soares, Silva e Portas.
Presumo que: no futuro todos os novos impostos, taxas e outros assaltos aos pobres virão anunciados com o carimbo “Equidade e Justiça”.
Em virtude do agravo da situação política, não deveriam os donos de Portugal ouvir entidades representativas de diversos segmentos da sociedade? Dividiam responsabilidades e o que viessem a decidir teria um pouco mais de crédito.
Resumindo, estão a ganhar tempo, não sabem o que fazer, ou melhor, até sabem, mas não lhes interessa, pois vai contra os seus próprios interesses.
Das duas uma, ou dialogam com a sociedade ou perdem as mordomias e, quem sabe, a liberdade.


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