quarta-feira, 22 de maio de 2013

Europcar nunca mais!


De férias, aluguei um carro nessa empresa, confiante de estar a lidar com profissionais do ramo, competentes e responsáveis, mas enganei-me, paguei caro por confiar, já tive um estresse desnecessário.
Ao retirar o carro na agência do aeroporto, no Porto, estranhei por entregarem o carro encharcado, acabado de lavar. Depois entendi que era uma forma de camuflar o péssimo estado de conservação da carroceria. Na ficha constavam vários amassados e riscos na pintura. Ao verificar, constatei mais amassados no friso do para-choques traseiro, no para-lamas traseiro direito e na pintura das rodas do lado direito. Indaguei para a funcionária que me atendia se não tinha reparado e porque o funcionário que recebera o carro do cliente anterior não anotara esses defeitos, já que eu sei, por experiências anteriores, da minuciosa inspeção que é feita quando do recebimento  do carro de volta. Deu de ombros, demonstrando não saber a resposta ou não tendo interesse em dá-la. Dois funcionários da Europcar erraram: quem tinha recebido o carro antes e quem o estava entregando a mim. Passou-me despercebido, por estar molhado, a capa do retrovisor esquerdo,  com a pintura um pouco riscada.
Hoje, ao entregar o carro em Viseu, um jovem funcionário responsável e competente, Renato, verificou o pequeno defeito na pintura do retrovisor, fez o correto. Não foi correta a maneira como lidaram com o cliente Carlos Liberto. Nesta hora, fiquei nervoso por não confiarem no que eu estava dizendo: que recebi o carro assim e não reparei no dano, face às circunstâncias citadas. Mas estavam surdos às minhas considerações: estava decidido que o culpado era eu e pronto!
Mais insatisfeito fiquei quando outro funcionário com mais idade, Sr. Manuel, se intrometeu na conversa atiçando mais a discussão, deixando-me ainda mais nervoso. Sou empresário e sei que o cliente tem sempre razão, até prova em contrário. Este Sr. Manuel deu um péssimo exemplo para o jovem colega que me atendia e para a empresa que paga seus serviços, pois é responsável pela péssima atitude  de mais um funcionário, despreparado para lidar com o público.
E assim, sinto-me burlado, assaltado, paguei pelo erro de funcionários despreparados e grosseiros. Paguei caro não pelos € 134,28, mas pelo vexame de passar por mentiroso e pelos danos à minha saúde devido a ter me exaltado.
Seja qual for a resposta a esta missiva, este caso será publicado na íntegra na imprensa e redes sociais.
Att.
Carlos Liberto

domingo, 12 de maio de 2013

De mal a pior.


Os pobres a saque dos autarcas.
As notícias que chegam de Portugal são sempre piores. A imagem que imagino é de sofrimento e tristeza.
Quem duvida que os autarcas também sãos os responsáveis pela crise?! Se tivessem um pouquinho de consciência e humanidade, jamais puniriam as pessoas mais carenciadas.
Antes de se proporem a cortar verbas na área social, criar taxas e aumentar impostos, deviam fazer um exame de consciência, um mea culpa e demitir-se do cargo, como ato de penitência.
Errar é humano, persistir no erro de exigir mais e mais sacrifícios de quem pouco ou nada tem é, no meu entender, praticar crime hediondo.
Façam cortes nos próprios salários e mordomias e acabem com as reformas prematuras. Parem de dar guarida a jovens boys, assessores que nada produzem, mas ganham altíssimos salários.
Tenham vergonha de se fazer deslocar em carros de luxo, afrontando os pobres acintosamente. Querem provar o quê? Que antes de ser eleitos para o cargo público que exercem, já eram os eleitos dos deuses do Olimpo?!
Decidir sobre o destino das pessoas é uma enorme responsabilidade, maior que a responsabilidade do pai ao educar o filho.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O GIGANTE(zinho) Maracanã!



Conhecido como o maior estádio de futebol do mundo, chegou a acolher mais de 200 mil torcedores, cenário legendário de grandes jogos e palco de exibição das maiores estrelas do futebol nacional e mundial.
Catedral dos grandes deuses do futebol, Pelé e Garricha e de muitos outros atletas fabulosos, Gerson, Rivelino, Sócrates, Zico, Romário, Ronaldo, Ronaldinho, Kaká e muitos outros.
Na década de 70/80 tive a felicidade de estar presente, umas vezes no setor da tribuna da imprensa e, tantas outras, no gramado do campo, em quase todos os jogos da seleção, jogos de clássicos e finais de campeonatos. Lembro-me dos comentários, entre os jornalistas presentes antes do início dos jogos da seleção: discutiam por quantos golos de diferença o Brasil iria ganhar o jogo. A plateia já diminuíra pela metade, mas, mesmo assim, o som contagiante arrepiava de tão ensurdecedor.
Com as mais recentes exigências da FIFA, as reformas têm diminuído a sua capacidade de lotação. Em troca de maior conforto para o torcedor, diminuiu a plateia na proporção inversa com o custo das obras. Quanto maior o gasto, menor o número de torcedores. Nas duas últimas reformas para o Pan e, agora, para a Copa, foram torrados 1.2 bi de reais. No final da Copa do Mundo vai ter mais obras! 
Tanta grana daria para construir três estádios novos e ainda sobravam uns trocados.
Fica parecendo que o país não tem outras necessidades prioritárias!