terça-feira, 1 de maio de 2012

Ver além da visão.


Esta vida são dois dias, aproveitar o tempo é fundamental. Reparar nas pessoas que partilham da nossa vida e nos ajudam a navegar como se fossemos uma embarcação tocada pelo  vento em popa. Somos marinheiros de primeira viagem, temerários ou audazes, dependemos de outros viajantes para a viagem prosseguir e chegarmos a porto seguro. Algumas dessas pessoas podem nem remar, mas a sua presença, o seu carisma, seu sorriso, seu humor, sua aparente deficiência física vencida, são leituras que a vida nos dá, gratuitamente,  para podermos superar nossas dificuldades. O Joaquim era cego, mas enxergava mais que eu. Um companheiro mais velho de muitas patuscadas, grande companhia, bom de ouvido, tinha o dom de também saber escutar os amigos, exímio contador de “causos”. Sua marca registrada era o permanente sorriso e o bom humor. Tive o grande  privilégio de conviver com ele quando rapazola, minhas homenagens a esse grande santarense e meus sentimentos à família pela perda.  revista do i, na edição Nós Desenrascados
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