segunda-feira, 23 de maio de 2011

Premonição!

É fato que estamos em recessão, não é opinião.
Até quando, deixar de admitir responsabilidade pelas políticas de gastos públicos acima das possibilidades?
O PM interino aproveita a campanha eleitoral para negar responsabilidade pelo que fez em seis anos de governação. Afirma, com a maior cara de pau, ser a culpa da crise Internacional e do seu opositor mais direto, Pedro Passos Coelho, ao negar-se a votar a favor do PEC4.
Espera a absolvição dos seus atos nas urnas. Se sair vencedor será com minoria para governar e aí é que a porca torce o rabo. Cabe ao PR decidir se ele será PM. Terá de haver entendimento entre os partidos para formar uma coligação com maioria para governar e, então, Sócrates (persona non grata) está fora.
 Absolvido pelas urnas e punido pelos inimigos políticos, terá a comemoração da vitória seguida da maior decepção jamais sofrida.
O cargo de PM já perdeu, independentemente do resultado das eleições!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Santar hoje

Neste planalto Beirão, canto e recanto de encanto, reencontro o passado sempre presente, nas já tristes paisagens dos campos, nas ainda vistosas fachadas de casas em granito bem trabalhado por artistas do povo e algumas poucas pessoas que carregam no corpo marcas profundas do laborioso, penoso e pouco rendoso trabalho do campo. Já são poucas. Essa geração habituada que foi a não reclamar, não recebeu dos governos democráticos reconhecimento. Por mais isso, além de economicamente pobres, ficamos sem cultura no trato do campo. Essa riqueza cultural, passada de geração em geração encontra-se  em extinção.
Acordos feitos com a CE acabaram com a agricultura de subsistência e com a pesca artesanal, esqueceram-se do povo, interesses económicos maiores prevaleceram.
Considero isso um crime contra o povo mais carente, bravos trabalhadores desprezados pelo Presidente da República, quando Primeiro Ministro, e agora finalizada com a total ruina do país por um PM incompetente e mentiroso, desacreditado por não ter palavra.
Santar, assim como muitas outras povoações do interior, está a ser mais penalizado, sem gente que queira trabalhar no campo, sem indústrias, sem dinheiro para circular no pouco comércio local e a tendência é os residentes produtivos emigrarem.
PS- Proibiram alambiques caseiros de fazer aguardente, proibiram comércio de enchidos de porco, proibiram e proibiram…, não se importaram em preservar os produtos regionais como acontece em países adiantados como a França, Itália, Suíça e outros países que agregaram valor aos produtos regionais de longa tradição.
Há que ter fé em melhores dias!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

E assim o rebanho vai sendo conduzido.

Baseado na obra do linguista estadunidense Noam Chomsky, alguém elaborou uma lista das "10 estratégias de manipulação" através da mídia:
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais" (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas').

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

saindodamatrix

terça-feira, 10 de maio de 2011

Palavras, palavras, só palavras!

O sem palavra do PM

“Pois eu quero dizer, da minha parte, que eu não estou disponível para governar com o FMI”

 “Toda a gente percebeu o que eu tive de dizer quando disse isso”

“Quando fiz essa declaração quis dizer justamente isso”

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Parceiros do FMI

Nestes tempos de mentira, de tanta negação e contradição, vale citar Poeminha do Contra de Mário Quintana:

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!