Marcas que ficam, são como programas codificados na mente. Revivem lembranças.
Dentre tanta delas, uma temperou meus medos do sobrenatural.
Cumpria o serviço militar e todos os finais de semana regressava a Santar. Fui um militar bafejado pela sorte.
No meio da viagem noturna de comboio ia-se intensificando a preocupação, pois dependia das condições do tempo para enfrentar a caminhada da estação de Nelas até casa. Noites frias e de chuva. Madrugadas muito escuras trilhando o chão incerto dos densos pinhais. Ruídos estranhos e breus intensos, a mente imaginava vultos, o sobrenatural fazia-se real. Foi nas confidentes noites de luar a iluminar os medos, que a confiança se consolidou. O luar era e continua meu amigo. Entendemo-nos. Muitos outros luares amigos se seguiram e seguirão no Novo Ano de 2013. Assim espero!
A delícia de desfrutar a natureza, por enquanto, é gratuita.
domingo, 30 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Maldade!
Um perito nas letras se
não compreender a importância e o fenômeno que é a internet, pira!
Como ficam os mestres cucas da culinária, os
famosos “Les chefs de cuisine de haute“,
a par dos populares palpites dos entendidos da culinária amadora?
Como ficam os profissionais da mídia, críticos especialistas de formação, com a concorrência das massas, dando palpite acalorado no futebol e na política?
Como ficam os especialistas de todas as carreiras profissionais lendo textos controversos de amadores?
Pergunto: como deve ficar quem não está satisfeito? Deve ficar calado para não parecer discriminador!
Ninguém tem o direito de policiar ideologicamente o ser humano e, muito menos, criticar a forma de se expressar na forma oral e escrita. Por não possuir o dom do fabuloso Picasso deve-se podar ou desmotivar quem, no seu direito, desenhar e postar na internet? O direito de fazer uma simples foto ou até um pequeno vídeo, cabe só a especialistas?
Quando reles obras literárias, feitas e recomendadas por gente mui distinta e galardoada, são publicadas com um único propósito de capturar a grana dos otários, isso é aceito pelos homens de grande saber especifico que, em outros saberes, são limitados. Isto sim é vergonhoso, usarem o talento para extorquir, escravizar os seres que consideram inferiores. Esses de QI inferior (?), muitas vezes, são invejados por progredirem na vida honestamente.
Conheço um jornalista que considerava o trabalhador comum, um ser menos capacitado, incapaz de desenvolver o raciocínio. Deve pensar que é o cara, um ser superior e iluminado!
Como ficam os profissionais da mídia, críticos especialistas de formação, com a concorrência das massas, dando palpite acalorado no futebol e na política?
Como ficam os especialistas de todas as carreiras profissionais lendo textos controversos de amadores?
Pergunto: como deve ficar quem não está satisfeito? Deve ficar calado para não parecer discriminador!
Ninguém tem o direito de policiar ideologicamente o ser humano e, muito menos, criticar a forma de se expressar na forma oral e escrita. Por não possuir o dom do fabuloso Picasso deve-se podar ou desmotivar quem, no seu direito, desenhar e postar na internet? O direito de fazer uma simples foto ou até um pequeno vídeo, cabe só a especialistas?
Quando reles obras literárias, feitas e recomendadas por gente mui distinta e galardoada, são publicadas com um único propósito de capturar a grana dos otários, isso é aceito pelos homens de grande saber especifico que, em outros saberes, são limitados. Isto sim é vergonhoso, usarem o talento para extorquir, escravizar os seres que consideram inferiores. Esses de QI inferior (?), muitas vezes, são invejados por progredirem na vida honestamente.
Conheço um jornalista que considerava o trabalhador comum, um ser menos capacitado, incapaz de desenvolver o raciocínio. Deve pensar que é o cara, um ser superior e iluminado!
domingo, 23 de dezembro de 2012
Fim de Ano,...
Se quem tem
incertezas o não parece, engana bem ou tenta acertar.
Entendo um pouquinho da vida e dou um exemplo: tivesse lido o
suficiente com a mesma dedicação que dedico à profissão estaria mais rico, não
para enrolar com arte as pessoas, para isso não tenho aptidão.
Digo rico em satisfação por perceber como agem, instintivamente, os racionais humanos!
Sofremos nas mancadas pela vida, muitas vezes, porque nos momentos em que dúvidas atrozes nos assaltam, não termos discernimento,
nem noção de orientação e saímos muitas vezes como perdedores, com o sentimento de impotência, frente às
dificuldades.
Fazendo uma analogia:
por experiência posso imaginar um
motorista leigo em mecânica, com o carro enguiçado sem saber qual a
extensão do problema, o tempo de conserto e seus custos. Dará a uma simples equação
grande dimensão, por desconhecimento de causa, até à sua solução. Legal, rimou!
Portanto, quem já riu de suas fraquezas, tem cura, pode no futuro com mais
conhecimento, evitar novas “saias justas” e erros de percurso.
As Boas Festas, com um excelente Natal e um Ano Novo mais promissor,
dependem de cada um de nós, das nossas escolhas e do que queremos da vida.
...Um bom novo recomeço!
“E tu aprende que amar não significa apoiar-se, e que
companhia nem sempre significa segurança. Aprende a construir todas as tuas
estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos e
o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. E aprende que, não importa o
quanto te importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que
não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e tu
precisas perdoá-la por isso. Aprende que falar pode curar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir uma confiança e apenas segundos para
destruí-la. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas
distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida.
Descobre que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti
muito depressa... por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com
palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que nem sempre
é suficiente ser perdoado por alguém... Algumas vezes tens que aprender a
perdoar a ti mesmo. E aprende que realmente podes suportar... Que realmente és
forte, e que se pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que, realmente, a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!”
Willian Shakespeare
1564 - 1616
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Está tudo dominado!
Texto de Eduardo Cintra Torres sobre A Civilização do
Espetáculo, de Mario Vargas Llosa ( http://quetzal.blogs.sapo.pt/)
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Natal no Rio de Janeiro.
A cidade é linda e nesta época festiva mais ainda. O manto verde tropical que cobre as encostas sinuosas realça o relevo montanhoso do solo, parecendo um imenso presépio. O crescimento urbano desordenado nos morros levou para lá a iluminação pública, mudando o visual noturno. O Alto da Boa Vista, o Morro do Pão de Açúcar, a Baía de Guanabara, a Lagoa Rodrigo de Freitas, as praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, Barra e outras. São locais de grande beleza. É uma cidade bonita por natureza e abençoada por Deus, representado no monumento ao Cristo Redentor, umas das sete maravilhas do mundo moderno.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Céu sem estrelas.
Mega cidades são
enormes usinas de enlouquecer pessoas. É o caos
com uma aparente organização. Quanto maior a
densidade populacional
menor a saúde e a qualidade de vida e maiores os
riscos ao bem estar e
à vida dos cidadãos. Paga-se muito caro para viver
inseguro e estressado.
Maior é o gasto em habitação, transporte, seguro
de imóveis e dos carros.
O carro! Este então...! Nos diários engarrafamentos,
o anda e para em ritmo
de caracol aumenta o consumo e o custo de manutenção. Digo, vertiginosamente!
O
motorista fica exausto. Para fugir do trânsito pesado antecipa-se
em horas a saída de
casa para o trabalho. O dia fica assim dividido:
12 horas para o trabalho, idas
e vindas incluídas, 4 no convívio
com a família e 8 para dormir.
Coisas simples ganham outra dimensão
como apreciar a
natureza, uma casa no campo, comida boa e a horas,
colhida na horta
caseira , ar puro, aquela sombra de árvore a
convidar para uma rede pendurar,
deitar e relaxar. Fechar os olhos e meditar,
sentindo o cheiro da
terra e ouvindo o som dos passarinhos. Aspirar a mais
é não saber o que se
quer. Mas então, não pensa o homem do campo, com
razão, boa vida não
levar? Enfrenta as intempéries e as agruras do
tempo, por vezes, as
perdas das safras, sol, chuva e frio e reles
remuneração. Mas não é o
agricultor que produz a comida para o homem que
ganha bem na cidade?
O homem da cidade desconhece e o político não quer
saber, todos estão
preocupados com a própria sobrevivência. Quando
compreenderem que na
unidade do todo está a sua salvação, vai ser tarde!
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