Mega cidades são
enormes usinas de enlouquecer pessoas. É o caos
com uma aparente organização. Quanto maior a
densidade populacional
menor a saúde e a qualidade de vida e maiores os
riscos ao bem estar e
à vida dos cidadãos. Paga-se muito caro para viver
inseguro e estressado.
Maior é o gasto em habitação, transporte, seguro
de imóveis e dos carros.
O carro! Este então...! Nos diários engarrafamentos,
o anda e para em ritmo
de caracol aumenta o consumo e o custo de manutenção. Digo, vertiginosamente!
O
motorista fica exausto. Para fugir do trânsito pesado antecipa-se
em horas a saída de
casa para o trabalho. O dia fica assim dividido:
12 horas para o trabalho, idas
e vindas incluídas, 4 no convívio
com a família e 8 para dormir.
Coisas simples ganham outra dimensão
como apreciar a
natureza, uma casa no campo, comida boa e a horas,
colhida na horta
caseira , ar puro, aquela sombra de árvore a
convidar para uma rede pendurar,
deitar e relaxar. Fechar os olhos e meditar,
sentindo o cheiro da
terra e ouvindo o som dos passarinhos. Aspirar a mais
é não saber o que se
quer. Mas então, não pensa o homem do campo, com
razão, boa vida não
levar? Enfrenta as intempéries e as agruras do
tempo, por vezes, as
perdas das safras, sol, chuva e frio e reles
remuneração. Mas não é o
agricultor que produz a comida para o homem que
ganha bem na cidade?
O homem da cidade desconhece e o político não quer
saber, todos estão
preocupados com a própria sobrevivência. Quando
compreenderem que na
unidade do todo está a sua salvação, vai ser tarde!
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