quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Céu sem estrelas.


Mega cidades são enormes usinas de enlouquecer pessoas. É o caos
com uma aparente organização. Quanto maior a densidade populacional
menor a saúde e a qualidade de vida e maiores os riscos ao bem estar e 
à vida dos cidadãos. Paga-se muito caro para viver inseguro e estressado. 
Maior é o gasto em habitação, transporte, seguro de imóveis e dos carros. 
O carro! Este então...! Nos diários engarrafamentos, o anda e para em ritmo 
de caracol aumenta o consumo e o custo de manutenção. Digo, vertiginosamente! 
O motorista fica exausto. Para fugir do trânsito pesado antecipa-se em horas a saída de
casa para o trabalho. O dia fica assim dividido: 12 horas para o trabalho, idas 
e vindas incluídas, 4 no convívio com a família e 8 para dormir. 
Coisas simples ganham outra dimensão como apreciar a
natureza, uma casa no campo, comida boa e a horas, colhida na horta
caseira , ar puro, aquela sombra de árvore a convidar para uma rede pendurar,
deitar e relaxar. Fechar os olhos e meditar, sentindo o cheiro da
terra e ouvindo o som dos passarinhos. Aspirar a mais é não saber o que se
quer. Mas então, não pensa o homem do campo, com razão, boa vida não
levar? Enfrenta as intempéries e as agruras do tempo, por vezes, as
perdas das safras, sol, chuva e frio e reles remuneração. Mas não é o
agricultor que produz a comida para o homem que ganha bem na cidade? 
O homem da cidade desconhece e o político não quer saber, todos estão
preocupados com a própria sobrevivência. Quando compreenderem que na
unidade do todo está a sua salvação, vai ser tarde!














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