sábado, 25 de fevereiro de 2012

Emigrante português!


Tenho idade para aposentar-me, não o fiz ainda porque tenho saúde e gosto de trabalhar, como gosto de cuidar do bem estar da família, de viajar e de carros alemães, são 12 h de batente todos os dias, para dizer a verdade, nos intervalos distraio-me na internet exercitando a minha cidadania, opinando na política do País que me expulsou e hoje obriga-me a saldar uma conta que não contraí. A ditadura tirou-me direitos civis e condições de vida dignas, a democracia socialista populista obriga-me a pagar uma conta em que eu deveria ser o credor não o devedor!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Grandes portugueses!


Numa de suas, muitas, entrevistas ( como fala!), o maior $ociali$ta do planeta disse que se orgulhava de ver o desenvolvimento do interior do país. Presumo que não conheça!  Fala o que ouve dos amigos nos palanques das campanhas eleitorais. Triste realidade não assumida por estes senhores políticos. 
De ano para ano fico mais triste em ver a quantidade de fazendas abandonadas. Rico chão, se cuidado, dá fartos alimentos. Mas não é mais assim, videiras e centenárias oliveiras, para não falar de outras árvores frutíferas, são sufocadas pelos tojos e as silvas numa agonizante morte anunciada. Para quem conheceu esses campos, mais cuidados que jardim florido, dá tristeza ver o seu calamitoso  fim. Os idosos, que da terra cuidam com amor, não deixam raízes. As novas gerações fogem do trabalho do campo como o diabo da cruz, o conhecimento de gerações e gerações que nos precederam foi esquecido, até essa herança nos foi sequestrada. Foi essa cultura do manejo da terra que nos sustentou, matou a fome da grande maioria dos portugueses durante muitas centenas de anos. Ao ser implantado o atual estado social esqueceram-se das nossas bases, esqueceram-se do interior, esqueceram-se do homem do campo e aí ele migrou para as cidades e emigrou para outros países. Ficaram as cidades mais inchadas de gente, dando origem a uma pior qualidade de vida dos seus habitantes e as aldeias, despovoadas, foram minguando ficando só os idosos.
Neste tempo mediático, qualquer político irresponsável, bom de conversa, sobrevive no fausto das suas anunciadas competências. Não fosse a política teriam que trabalhar, como não têm apetência para dar duro na vida, alguns ficariam à guarda da justiça, com bem menos mordomias.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Paulo de Carvalho inova Show


Portugal sem conc(s)erto?

 Paulo de Carvalho é um gozador. Pára no meio da música, que cantava, para atender telemóvel?!

“Na apresentação em Paredes de Coura, cantando a última canção, "Nini dos meus 15 anos", atende o telefone do amigo Eusébio!“O cantor pede desculpa aos espectadores e desafia-os para irem até Ponte de Lima onde no dia 4 de Março volta a dar novo concerto onde, segundo promete, não atenderá telefones.”

Em primeira mão o diálogo, com o esclarecimento do motivo importante que levou a parar o show:

Está lá, eu estou aqui pá,... “pantera”... meu grande amigo...estava preocupado..., como vai a saúde...

Heee.....Paulinhoooooo...........................ligueeei..............................................................

Sim..., fale, parei o espetáculo para atender a tua chamada, alguns otários, na platéia, não gostaram...dá para ouvires os xingamentos?...estou nas tintas pá, não ligo, estes gajos são uns saloios..., mas fala aí...

Pra avisar ...que..................tive um pesadelo (sabes que os meus sonhos sempre se realizam), onde ví ....que...que ...o nosso glorioso Benfica....hee. vai perder o jogo ...em .G..Gui...Guimarães......buááá....!

sim, sim...naaaõoo....não pode ser, é uma pena o Benfica perder, podiamos comemorar o título invictos, não é verdade?...

Han... era..............................................................................

Obrigadinho, gostei desta experiência, podes repetir seeempre..., é uma honra parar o espetáculo para atender o amigo..., não, não incomoda, pelo contrário..., pelo contrário, não..., sim, sim..., os fãs compreendem, ficam até orgulhosos, não é todo artista, por mais fama que tenha, como eu, a receber um telefonema tão importante e poder inovar desta forma..., gostei. De agora em diante no meio das canções vou sempre fazer uma surpresa ao público. Na próxima já resolvi, vou Twitar....

Aquele abraço campeão

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Impossível imitar!




Carnaval,  grandiosa manifestação cultural de um povo com astral altíssimo. Mistura de culturas e classes sociais. O que falta nos patrícios sobra aos nossos irmãos brasileiros!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Rio de Janeiro Capital Mundial do Carnaval


Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, assim diz o poeta.
Nestes dias de carnaval que virão e adentrarão  na Quaresma, a cidade se transforma no maior palco de diversão, ao ar livre, do Mundo.
Na Av. Sapucaí a apresentação das grandes e luxuosas escolas de samba, com um nº de componentes,  por agremiação,  variando entre 3.500 a 4.500 pessoas. Uma grande indústria que movimenta bilhões de U$ e emprega mais de 300 mil pessoas. Desfile de gente animada nas ruas, nas praias, nas quadras das escolas de samba, nos blocos de rua, nos ranchos, nos clubes e nas casas de espetáculos. Milhares de pessoas nas ruas. Só o bloco carnavalesco Cordão da Bola Preta reuniu no centro da cidade, nesta tarde de sábado, 2.2 milhões de foliões. Turista de primeira viagem fica perdido com tantos animados e gratificantes eventos. O Rio mais parece um paraíso de mulheres esculturais com belíssimas curvas sensuais, quase nuas, fogosas e muito comunicativas. É uma loucura contagiosa que encanta.  Haja disposição e energia para tantos dias de diversão seguidos. Para atenuar o calor muita água de coco e cerveja estupidamente gelada.
Carioca já nasce com a música nas veias, a ginga de sambista nos quadris e a empolgação na alma! 
 Ai se eu te pego, delícia ...delícia...




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Antigamente


O trabalho no campo mal remunerado era a única forma de sobrevivência
para os nativos da terra. Tirando os poucos profissionais:
comerciantes, barbeiros, pedreiros, carpinteiros, ferreiro, mesmo
esses, trabalhavam o seu pedaço de chão depois da hora do expediente
de trabalho. Não era mole não! Com os idosos para cuidar e os animais
para alimentar não sobrava tempo para ausentarem-se de suas casas, um
dia que fosse. Vida essa voltada para o trabalho não tinha direito a
descanso, nem lazer. Poucos tinham rádio, novela e televisão, também,
não. Quando a TV apareceu nas aldeias do interior, em meados dos anos
60, faltavam recursos para gastar no essencial, quanto mais para
desperdiçar nesse luxo!
Quando um dos familiares adoecia, mais tarefas
sobrecarregavam os afazeres dos restantes da família. Podiam faltar
tostões, e faltavam, para as sardinhas ou os carapaus, mas o reservado
aos “seguros” médico e, principalmente, o seguro espiritual eram
sagrados. Ao médico do posto de saúde pagava-se uma anuidade pela
assistência familiar domiciliar. Ao sr. Abade o folar, que era
entregue num envelope na visita do Santíssimo às casas dos paroquianos
 no dia de Páscoa. Talvez por isso, todo árduo trabalho era aceito
como se fosse uma dávida de Deus, uma dívida, uma obrigação a saldar
sem contestação, a insatisfação ao existir era e ainda o é, negociada
com o cumprimento de mais uma promessa ou doação.  O homem que é
educado a entender que é um pecador, acha que o destino não lhe
pertence, que está nas mãos do Divino essa responsabilidade! Não
pensasse assim, a sua participação na política seria outra, mais
participativa.
Como disse no post anterior, muita coisa mudou para melhor nas nossas vidas,
menos na cabeça de muitas pessoas.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O pobre e frio berço de pedra era rico, quente de calor humano.


Da casa, as paredes e os degraus externos de acesso ao primeiro piso eram de granito. Era grande se comparada a outras da vila. Tinha três quartos e sala. De frente, do lado esquerdo, a simples e eficiente cozinha, era a divisão mais importante da casa, nela a família se reunia para repasto, conversar, coordenar os afazeres do campo e se abrigar do intenso frio do inverno, no aconchego da lareira. Este ambiente humano de solidariedade faz falta nesta insensível moderna sociedade. Destacava-se do restante da casa, ao lado, uma varanda e, à frente desta, uma grande parreira com cachos de uvas, de um vermelho intenso, no formato de coração de galinha ( chamadas de bagos de galo(!) ), muito doces e durinhas, parreira esta que cobria o pátio térreo da casa, onde ficavam o galinheiro, as gaiolas dos coelhos, o curral da burra e a pocilga do porco, espaços estes recobertos de mato roçado nas matas que, depois de um tempo, virava adubo orgânico.  Ainda havia uma adega com pipos e tonéis, a arca de salgados e de milho, o pote para guardar o azeite e a terrina para conserva das azeitonas curtidas.  No forro, junto ao telhado, eram guardadas as batatas. Não havia luz elétrica, nem água encanada, nem fossa séptica. Nos quartos, debaixo da cama,  um penico estratégico para as emergências noturnas.  Os conteúdos orgânicos eram despejados numa vasilha que depois era levada para a fazenda muito cedo, ao raiar do dia, por dignas mulheres equilibristas, em cuja cabeça, com apenas uma pequena rodilha de pano, o vaso era transportado, sem o amparo das mãos. Ao atravessarem a povoação o perfume as denunciava. Este cenário ainda persistiu até meados da década de 70. Mudaram os tempos para melhor qualidade de vida, mas houve perdas irreparáveis, do ponto de vista afetivo.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Fica difícil adivinhar o que nos espera?

Não leia, isto é velho de 75 anos

por FERREIRA FERNANDES 
 
Então, recapitulemos. A agência de rating Moody's baixa a nota da Grécia; as taxas de juro explodem; o país declara falência; a população revolta-se; o exército toma o poder, declara-se o estado de urgência e um general é entronizado ditador; a Moody's, arrependida pelas consequências, pede desculpa... "Alto!", grita-me um leitor, que prossegue: "Então, você começa por dizer que vai recapitular e, depois de duas patacoadas que todos conhecemos, lança-se para um futuro de ficção científica?!" Perdão, volto a escrever: então, recapitulemos. Só estou a falar de passado e vou repetir-me, agora com pormenores. A Moody's, fundada em 1909, não viu chegar a crise bolsista de 1929. Admoestada pelo Tesouro americano por essa falta de atenção, decidiu mostrar serviço e deu nota negativa à Grécia, em 1931. A moeda nacional (dracma) desfez-se, os capitais fugiram, as taxas de juros subiram em flecha, o povo, com a corda na garganta, saiu à rua, o Governo de Elefthérios Venizelos (nada a ver com o Venizelos, atual ministro das Finanças) caiu, a República, também, o país tornou-se ingovernável e, em 1936, o general Metaxas fechou o Parlamento e declarou um Estado fascista. Perante a sua linda obra, a Moody's declarou, nesse ano, que ia deixar de dar nota às dívidas públicas. Mais tarde voltou a dar, mas eu hoje só vim aqui para dizer que nem sempre as tragédias se repetem em farsa, como dizia o outro. Às vezes, repetem-se simplesmente. (DN.PT)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sem pão e diversão é provocação!

Somado ao escasso pão querem tirar o circo.
Que o Governo queira os deputados a trabalhar na terça feira de carnaval tudo bem, estão habituados a fazer palhaçadas todos os dias do ano, porque não no carnaval?!

Estranho esse querer de intervir na diversão do povo, não chega a falta de poder aquisitivo, o desemprego para reduzir a vontade de descontrair e rir?
Tristezas não pagam dívidas era um dito antigo, agora pagam mordomias de políticos!
Ao povo triste, duro e acabrunhado fica mais fácil por o cabresto.
Multidão nas ruas rindo da própria desgraça é muito arriscado, vai que tomam consciência e resolvem ter ânimo para, unidos, contestar as medidas de austeridade revertendo para os políticos o seu cumprimento!
 

sábado, 4 de fevereiro de 2012

“Patrioteiros” querem excomungar patrícios


O  emigrante J. Rentes de Carvalho, que vive na Holanda, professor e escritor, conhecedor do seu povo e sabedor das fraquezas de eminentes políticos, é excomungado  por opinar sobre a crise de valores que o País atravessa.

Alguns nativos residentes na metrópole, metidos a “patrioteiros” estão atrevidos e mal educados e, injuriados, não aceitam ouvir verdades. Na terra dos Doutores sem apelido, título faz a diferença. Atribuir-lhes responsabilidade pela crise fere seus brios pessoais e “patrioteiros”.  Culpados pela falência do País são os outros. Outros, entenda-se Merkel!

A Merkel é culpada pelo exorbitante custo da máquina Administrativa, das múltiplas reformas da canalha política, de mega projetos a custo altíssimo, dos salários de marajás em estatais falidas, dívidas das ex-colônias  perdoadas, da pesca e agricultura arruinadas, da pouca produtividade do trabalhador português..! Em suma, antes de culpar fatores externos pela crise interna, culpados internos deveriam ajustar contas com a justiça.

Pergunto: podemos confiar em vitoriosos políticos, mas fracassados governantes? Fica difícil entender que o nosso fracasso os torna mais vitoriosos! Existe futuro com esses espertos à solta?
Para esses deveria ser dirigida a nossa revolta:
-Mário Soares (o atravessador) sabedor da responsabilidade do BCE em ser mais interventivo na economia dos países membros, porque cala?
-Cavaco Silva responsável pela desestruturação do interior agrícola e pescas.
-Guterres e Sócrates, o caloteiro megalomaníaco, pela exacerbação da dívida externa.
-Passos Coelho, comprometido seguidor de antigos e novos acordos escusos, prejudiciais aos portugueses.

Lulu Santos - Deixa isso pra lá...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Procurador denuncia podres da Justiça

Culpa políticos pela situação do país e diz que leis labirínticas impedem verdadeiro combate à corrupção. Magistrados estão transformados em burocratas
Responsável máximo pelo Ministério Público nas 72 comarcas do Norte do país, Alberto Pinto Nogueira dispara em todas as direcções. Não escapam os políticos, as políticas, nem o próprio procurador-geral da República.
O Governo define como prioridade o combate ao crime económico...
A lei de política criminal tem 50 crimes prioritários. Se tudo é prioritário nada é prioritário...
A corrupção não é inovação?
Não. Já lá estava, mas escondida. Porque se sabe muito bem quem é que criou a desgraça do país. Não foram os senhores, nem eu. Eu só gastei o meu dinheiro. Não foi o cidadão, embora se passe a idéia política de que são os cidadãos os responsáveis pela dívida. Ainda não se fizeram as grandes auditorias. A CP deve quanto? A Galp deve quanto? A Metro do Porto deve quanto? Foram os senhores que gastaram? Há imensas corrupçõezinhas. (JN)


Já  a  procuradora-geral adjunta Maria José Morgado, directora do DIAP, queixou-se na TVI24 de que há "magistrados, funcionários e polícias pés-descalços e a passar fome".
Não será, esta Senhora PG adjunta, responsável pela falta de Governo e Justiça?