Esta vida são dois dias, aproveitar o tempo é fundamental.
Reparar nas pessoas que partilham da nossa vida e nos ajudam a navegar como se
fossemos uma embarcação tocada pelo vento
em popa. Somos marinheiros de primeira viagem, temerários ou audazes,
dependemos de outros viajantes para a viagem prosseguir e chegarmos a porto
seguro. Algumas dessas pessoas podem nem remar, mas a sua presença, o seu carisma,
seu sorriso, seu humor, sua aparente deficiência física vencida, são leituras
que a vida nos dá, gratuitamente, para
podermos superar nossas dificuldades. O Joaquim era cego, mas enxergava mais
que eu. Um companheiro mais velho de muitas patuscadas, grande companhia, bom
de ouvido, tinha o dom de também saber escutar os amigos, exímio contador de “causos”.
Sua marca registrada era o permanente sorriso e o bom humor. Tive o grande privilégio de conviver com ele quando
rapazola, minhas homenagens a esse grande santarense e meus sentimentos à
família pela perda. revista do i, na edição Nós Desenrascados
Acesse o sítio: http://mulher-legivel.blogspot.com.br/2009/11/ensaio-sobre-cegueira.html
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