Com a crise aumenta a
emigração. Perde o país o bem mais precioso de todos, os seus filhos. Desta vez com o agravante
de serem os jovens recém formados obrigados a emigrar em debandada! Faz
falta essa mão de obra qualificada tão necessária para ajudar a recuperar o
país da gravíssima dificuldade em que se
encontra e vir a contribuir para o seu crescimento sustentável.
Nunca os políticos se interessaram em sarar essa ferida aberta que leva o português a
deixar o país. Não vai ser agora que o farão!Com a entrada de Portugal na EU abriram-se as fronteiras para a livre circulação de pessoas e de mão de obra. Assim, como acontecia antes da entrada de Portugal na CEE - atual EU - as pessoas saiam do interior para procurar emprego nas grandes cidades do litoral e em outros países. Essa migração interna passou a ter mais e melhores oportunidades de trabalho na Europa. É natural que bons profissionais procurem trabalho onde tenham mais vantagens econômicas e profissionais. Essa noção da realidade passou despercebida aos portugueses, só agora parece que caiu a ficha. Criam-se dúvidas e incertezas quanto ao futuro. A recuperação do país necessita da união de todos, podendo levantar discussões de quem é mais português (!), os que ficam ou os que saem?! Fora isso, comparar a realidade de hoje com a do passado não tem cabimento. Cabe aos políticos proporcionarem mais e melhores oportunidades de trabalho no interior do país para fixarem o homem no campo. Fazendo isso, a economia local melhora e criam-se mais empregos em outras atividades da economia. Olhar pela abandonada agricultura deveria ser uma entre as muitas das prioridades a considerar, diminuiria os gastos na importação de comida e geraria emprego local.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/emigrantes-emigracao-crise-tvi24/1298227-4071.html
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