O emigrante português sente vergonha por ver seu País de origem virar chacota na imprensa estrangeira.
Muitos, como eu, saíram do país ditatorial e carente, outros, após o 25 de Abril, seguiram o mesmo destino à procura de trabalho dignificante, pensando num futuro mais digno para si e família, isso, por culpa das continuadas políticas de não olhar e valorizar o trabalho do homem do interior. A classe política nunca se preocupou em pôr fim à desertificação, são ignorantes demais para entenderem que a maior riqueza de um país é a sua população. Aplicar recursos no desenvolvimento do ser humano, em saúde e educação, não é despesa mas, sim, investimento! Tivessem, os partidos políticos, menos interesses escusos em jogo e a situação econômica, hoje, seria diferente.
Posso afirmar, sem medo de errar que, não tivesse eu e mais uns milhares de outros portugueses, emigrado, transferindo nossas desconsideradas competências natas para outras plagas, Portugal seria bem mais produtivo. Os cinco milhões de emigrantes portugueses são embaixadores do bom nome do País, coisa que alguns dos que ficaram, apropriando-se do poder, irresponsavelmente, denigrem.
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