quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Procurador denuncia podres da Justiça

Culpa políticos pela situação do país e diz que leis labirínticas impedem verdadeiro combate à corrupção. Magistrados estão transformados em burocratas
Responsável máximo pelo Ministério Público nas 72 comarcas do Norte do país, Alberto Pinto Nogueira dispara em todas as direcções. Não escapam os políticos, as políticas, nem o próprio procurador-geral da República.
O Governo define como prioridade o combate ao crime económico...
A lei de política criminal tem 50 crimes prioritários. Se tudo é prioritário nada é prioritário...
A corrupção não é inovação?
Não. Já lá estava, mas escondida. Porque se sabe muito bem quem é que criou a desgraça do país. Não foram os senhores, nem eu. Eu só gastei o meu dinheiro. Não foi o cidadão, embora se passe a idéia política de que são os cidadãos os responsáveis pela dívida. Ainda não se fizeram as grandes auditorias. A CP deve quanto? A Galp deve quanto? A Metro do Porto deve quanto? Foram os senhores que gastaram? Há imensas corrupçõezinhas. (JN)


Já  a  procuradora-geral adjunta Maria José Morgado, directora do DIAP, queixou-se na TVI24 de que há "magistrados, funcionários e polícias pés-descalços e a passar fome".
Não será, esta Senhora PG adjunta, responsável pela falta de Governo e Justiça?

3 comentários:

  1. Não, não é. Esta é uma das poucas vozes livres, corajosas e absolutamente independentes de Portugal.
    Maria José Morgado é íntegra e dedicada e a viúva de um outro ser que levantava alto o seu rosto: Saldanha Sanches, um fiscalista que muito honrou o país e imensa falta nos faz.

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    1. Se o afirma acredito que esteja certa, pois dispõe de mais informação.
      Não entendo como pessoas em cargos de imensa responsabilidade aceitem submeter-se ao corrupto sistema. Entendo que os três Poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário são autônomos.

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  2. Não se submete, tenta lutar "por dentro". Não é nada fácil, creia. Exige até muito mais coragem (e forças...) do que ficar de fora, a 'mandar bocas', como tantos por cá fazem.

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