Meus parcos conhecimentos de avaliação de vinho aprendi na prática, no trato das vinhas, na apanha e
no pisar das uvas no antigo lagar de granito. Experimentei o paladar do vinho
novo até envelhecer. Na mesma safra, os
vinhos produzidos por pequenos produtores na mesma região têm sabor e teor
alcoólico diferente. Razões contribuem para isso: solo e local das vinhas, tipo de uva, combate
às pragas, condições do tempo, inclusive, na vindima, o cuidado na produção e conservação do vinho. Técnicas modernas aperfeiçoaram o processo e a qualidade do vinho.
Está no sangue e, nas
minhas idas ao supermercado, costumo passar pela seção de vinhos e namorar
novos rótulos. Começo pelas promoções,
não sou rico, verifico o formato da garrafa (mania que o casco de mais valor,
fundo em cone, contém melhor vinho), a casta,
o teor alcoólico, o ano da colheita (se a safra é mais antiga) e sua
procedência.
Hoje, ao almoço, saboreei
e gostei do português Velharia,
Labrugeira, reserva 2008, 13,5% vol, vinho regional de Lisboa...!!! Gosto da casta “Syrah”, esta
safra está no ponto, encorpado, saboroso, desce macio e seu preço é justo.
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