A minha Aldeia (Vila) tem uma Banda – Banda de
Santar. Os meus conterrâneos são artistas no trato da terra e na produção de hortifrutigranjeiros, entre os quais
o plantio de batatas e uvas. É um trabalho pesado, duro de fazer, mas de
fácil saber, herança cultural passada na prática
de pai para filho, até à geração
dos anos 60. Na Banda, felizmente, esse ciclo continua com o altruísmo e a perseverança de algumas pessoas.
Ao nativo artista, sem governo e tostão, resta como distração e consolo, a música.O anunciado progresso após o 25 de abril deu no que deu, campos abandonados, economia do país totalmente arrasada.
Dificuldades de sobrevivência do homem do campo sempre existiram, mas nunca como agora. O elitismo da sociedade desconsidera as potencialidades que sobram a essa nobre gente. Sai muito caro para o país deixar de investir no desenvolvimento dos seus filhos.
Por interesse dessa canalha política no voto de cabresto, o progresso é travado, vidas humanas são prejudicadas e outras ceifadas prematuramente
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