quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sociedade injusta!


A cultura dos sabidos e do intelectual teórico, incapaz de plantar uma couve, músculos e mãos atrofiados pelo horror ao trabalho que exija esforço físico, pouco ou nada fazem  para melhorar a qualidade de vida
do homem do campo. Caberia sair em campo e trabalhar em tese para divulgar o porquê da necessidade de portugueses idosos terem que trabalhar pesado até a saúde permitir. Escrevem teses cientificas, politicamente corretas, em defesa das minorias oprimidas: drogados, gays, marginais e outros grupos de pessoas discriminadas. Mas, de forma insensível, o árduo trabalho do pequeno agricultor e seu saber prático, não merecem a sua atenção! Esquecem-se do escravo que produz o pão que os alimenta.

Não pode prevalecer, eternamente, para alguns espertos, usufruir de uma rica qualidade de vida à custa da exploração da mão de obra dos pobres. Tiram proveito do esforço e do suor dos mais desfavorecidos,
sabendo o que  fazem. No íntimo, julgam-se seres superiores.
Vem ao caso perguntar: - onde anda o Estado Social que tanto abona quem 
nada faz por merecer, com múltiplas reformas e outras mordomias, ao mesmo tempo que desconsidera aqueles que dão de si sem visar proveitos ilegítimos?

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Consciência coletiva.


O noticiário relata os sintomas da doença que há muito tempo acomete e corroí a saúde da sociedade portuguesa. Uma sociedade desigual, discriminadora, elitista e desinformada.
O problema de Portugal é cultural! Um país não muda por decreto.
O caos é geral! Culpa da maneira de ser das pessoas na política, na GNR, na CP e do povo em geral. Mudam os governos, mas o pobre continua sendo explorado, virou rotina. Quem sobe na vida pisa  nos outros, que considera desiguais, inferiores! O político, o senhor doutor, o empresário, o executivo, o policial, um contínuo ou um funcionário da CP, pessoas vindas do povo, esqueceram que já foram (e deveriam continuar a ser) do povo. Sabem das suas dificuldades, mas não mexem uma palha para acabar, em todos os níveis, com a cultura saloia do querer parecer mais importante, pelo contrário, dificultam mais as vidas de quem depende dos serviços deles. Seu bem estar vem da exploração dos mais necessitados.
Os subsídios que os políticos roubam dos pobres pagam o conforto para as cidades, em obras supérfluas e transportes públicos subsidiados. Acabaram com os comboios do interior. Do pobre aposentado é cobrada a conta milionária das novas estradas, por onde tem que se deslocar para uma consulta médica na cidade mais próxima.
Quando a fina flor da sociedade individualista mudar e começar a pensar que a sua felicidade e a da sua família estará mais assente no fim da infelicidade dos outros, Portugal mudará.  


http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3069528

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Preço justo.


Meus parcos conhecimentos de avaliação de vinho aprendi  na prática, no trato das vinhas, na apanha e no pisar das uvas no antigo lagar de granito. Experimentei o paladar do vinho novo até envelhecer.  Na mesma safra, os vinhos produzidos por pequenos produtores na mesma região têm sabor e teor alcoólico diferente. Razões contribuem para isso:  solo e local das vinhas, tipo de uva, combate às pragas, condições do tempo, inclusive, na vindima, o cuidado na produção  e conservação do vinho.  Técnicas modernas aperfeiçoaram o processo  e a qualidade do vinho.
Está no sangue e,  nas minhas idas ao supermercado, costumo passar pela seção de vinhos e namorar novos rótulos.  Começo pelas promoções, não sou rico, verifico o formato da garrafa (mania que o casco de mais valor, fundo em cone,  contém melhor vinho), a casta, o teor alcoólico, o ano da colheita (se a safra é mais antiga)  e sua  procedência.
Hoje, ao almoço, saboreei  e gostei  do português Velharia, Labrugeira, reserva 2008, 13,5% vol, vinho regional  de Lisboa...!!! Gosto da casta “Syrah”, esta safra está no ponto, encorpado, saboroso, desce macio e seu preço é justo.  

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Juventude socialista insastisfeita!

"O líder da Juventude Socialista (JS) portuguesa, João Torres, considera que o discurso que Beatriz Talegón, secretária-geral da União Internacional de Jovens Socialistas, proferiu na reunião da Internacional Socialista em Cascais, é um “grito de guerra” para que os partidos percebam que têm de dar sinais de “modéstia” perante os “sacrifícios sérios” que estão a ser exigidos."

http://www.noticiasaominuto.com/politica/45264/l%C3%ADder-da-js-concorda-com-cr%C3%ADticas-aos-luxos-dos-socialistas#.URzBPfKWmho

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Existe povo assim?


-Já os conheço, é emigrante, comprou um carrão usado para mostrar na terrinha. Nem sabe dirigir!
-O Porsche Cayman passou por mim e parecia não ter motorista, parou logo adiante e dele saiu um casal de emigrantes baixinhos, de boné e roupas novas, de marca, sem estilo, se achando!
-Lá fora fazem tarefas que aqui jamais fariam...
Estas e muitas outras baboseiras são ditas por quem não conhece o seu país e não tem competências para avaliar o seu digno povo.
Mal sabem que o emigrante português é referência de povo honrado e trabalhador e que, além de tudo, dignificam a pátria enteada que os traficou. Sim, traficou, comercializou!
Os cultos janotas, filhinhos de papai, cresceram, tiraram um título para serem chamados de Srs.Drs. Muitos foram para boys em puteiros políticos, fazerem-se na vida sem trabalhar às custas da viúva (do erário). Em período eleitoral lá estão, os patriotas, reunidos em congressos com o fim de conseguirem uma boquinha no próximo governo para fazerem igual ou pior que o anterior.
Foi essa elite que arruinou e desonrou o país. Desses devemos ter vergonha

Os diversos ares de Santar


Nem todos os santarenses podem surpreender com grandes atitudes, mas porque não algumas palavras para recordar o perfume do ar em Santar?
Na entrada e na saída da povoação, enormes árvores eram marcantes, um eucalipto e um carvalho, referência das espécies pelo grande tamanho. Muitas outras menores compunham a paisagem. No bairro da Feira, dois cedros na frente do fontanário e, ao lado, cinco vistosas árvores, de farta ramagem, onde as rolas e outros passarinhos faziam seus ninhos. Mais adiante, o enorme Largo da Feira com muitas oliveiras, bonito olival de árvores centenárias. Na margem sul da Ribeira uma floresta particular de cedros, a fontinha dos amores, era frequentada pelos jovens nos finais de semana, nos longos dias de verão de sol forte, filtrado pelas copas das compactas árvores.
Cada lugar tinha um perfume marcante no ar, de acordo com o tipo de flora que o caracterizava. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Gente de valor!


A minha Aldeia (Vila) tem uma Banda – Banda de Santar. Os meus conterrâneos são artistas no trato da terra e na produção de hortifrutigranjeiros, entre os quais o plantio de batatas e uvas. É um trabalho pesado, duro de fazer, mas de fácil saber, herança cultural passada na prática de pai para filho, até à geração dos anos 60. Na Banda, felizmente, esse ciclo continua com o altruísmo e a perseverança de algumas pessoas.
Ao nativo artista, sem governo e tostão, resta como distração e consolo, a música.
O anunciado progresso após o 25 de abril deu no que deu, campos abandonados, economia do país totalmente arrasada.
Dificuldades de sobrevivência do homem do campo sempre existiram, mas nunca como agora. O elitismo da sociedade desconsidera as potencialidades que sobram a essa nobre gente. Sai muito caro para o país deixar de investir no desenvolvimento dos seus filhos.
Por interesse dessa canalha política no voto de cabresto, o progresso é travado, vidas humanas são prejudicadas e outras ceifadas prematuramente

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Governantes “fazem-se”!


Onde estão os governantes?
Nas longas filas de espera em hospitais e centros de saúde, no planejamento de um bom ensino, nas escolas públicas com bons mestres bem remunerados, na segurança pública, nas obras de infra-estrutura, no saneamento e transportes públicos das cidades...!
Os impostos diretos e indiretos são sufocantes! Trabalha-se metade do ano para pagar os inúmeros outros pedágios de concessão de sobrevivência. O direito de ter uma vida digna está ficando dia para dia mais difícil, impossível para muitas famílias. A título de acabarem com a pobreza aumentam-na, sacrificando, com absurda carga tributária, quem da pobreza emergiu.
Quem mais se sacrificou no estudo e se preparou profissionalmente, é quem mais tem que trabalhar para poder manter digno padrão de vida.  A classe média é o burro de carga da sociedade esquerdopata progressista. Os comunistas modernos, bons de conversa e nada de trabalho, aliaram-se ao capital selvagem dos banqueiros e empreiteiros. Diz o ditado popular: que se não podes derrotar o inimigo alia-te a ele. Derrotar para quê? Assim está melhor!
Já para mim...! Calculei que de casa para o trabalho dirijo 10 dos 30 minutos do percurso, na linha Amarela, pagando 0,50 reais por minuto, de pedágio, aos sócios da PPP. Soma dois euros, 4 ida e volta..., isso tudo!?  Há horas em que é melhor não pensar, sai caro!
Respondendo à pergunta inicial: os políticos eleitos estão governando-se, legislam em causa própria, são sócios de banqueiros e empreiteiros nas minas de ouro a que deram o pomposo nome de PPP, participação pública privada!
Curioso é ter gente que expressa não saber qual a razão de não existirem políticos presos. Simples, nós eleitores permitimos aos nossos representantes aprovarem leis do interesse dos grupos mafiosos a que demonstram, sem pejo, pertencer!