De férias, aluguei um carro nessa empresa, confiante de
estar a lidar com profissionais do ramo, competentes e responsáveis, mas
enganei-me, paguei caro por confiar, já tive um estresse desnecessário.
Ao retirar o carro na agência do aeroporto, no Porto, estranhei
por entregarem o carro encharcado, acabado de lavar. Depois entendi que era uma
forma de camuflar o péssimo estado de conservação da carroceria. Na ficha
constavam vários amassados e riscos na pintura. Ao verificar, constatei mais
amassados no friso do para-choques traseiro, no para-lamas traseiro direito e na
pintura das rodas do lado direito. Indaguei para a funcionária que me atendia
se não tinha reparado e porque o funcionário que recebera o carro do cliente
anterior não anotara esses defeitos, já que eu sei, por experiências
anteriores, da minuciosa inspeção que é feita quando do recebimento do carro de volta. Deu de ombros, demonstrando
não saber a resposta ou não tendo interesse em dá-la. Dois funcionários da
Europcar erraram: quem tinha recebido o carro antes e quem o estava entregando
a mim. Passou-me despercebido, por estar molhado, a capa do retrovisor esquerdo,
com a pintura um pouco riscada.
Hoje, ao entregar o carro em Viseu, um jovem funcionário
responsável e competente, Renato, verificou o pequeno defeito na pintura do
retrovisor, fez o correto. Não foi correta a maneira como lidaram com o cliente
Carlos Liberto. Nesta hora, fiquei nervoso por não confiarem no que eu estava
dizendo: que recebi o carro assim e não
reparei no dano, face às circunstâncias citadas. Mas estavam surdos às
minhas considerações: estava decidido que o culpado era eu e pronto!
Mais insatisfeito fiquei quando outro funcionário com mais
idade, Sr. Manuel, se intrometeu na conversa atiçando mais a discussão, deixando-me
ainda mais nervoso. Sou empresário e sei que o cliente tem sempre razão, até
prova em contrário. Este Sr. Manuel deu um péssimo exemplo para o jovem colega
que me atendia e para a empresa que paga seus serviços, pois é responsável pela
péssima atitude de mais um funcionário,
despreparado para lidar com o público.
E assim, sinto-me burlado, assaltado, paguei pelo erro de funcionários
despreparados e grosseiros. Paguei caro não pelos € 134,28, mas pelo vexame de
passar por mentiroso e pelos danos à minha saúde devido a ter me exaltado.
Seja qual for a resposta a esta missiva, este caso será
publicado na íntegra na imprensa e redes sociais.
Att.
Carlos Liberto
E faz muito bem! Uma vergonha!!!
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