sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Melhor não pensar!


Quanto mais poder econômico, mais capacidade de sofrimento e morte. Feliz o inocente desconhecedor da existência de complexa teia de interesses maquiavélicos que domina o mundo. É usado e abusado, escravo do esquema mais perverso torturador e assassino, não se dá conta que faz parte do jogo de destruição em massa da vida no planeta.
Para metade da população saciar a fome, desperdiça  o equivalente a outro tanto em sobras de alimentos jogados no lixo. Comida suficiente para matar a fome da outra metade de pessoas desnutridas.
Uma imensa indústria de terror e tortura sacrifica bilhões de animais por dia, motivada pelo lucro fácil. Animais criados em cárceres sem espaço para se moverem, abatidos por processos dolorosos, alimentam uma sociedade de “humanos” insensíveis.
A cada maior eficiência, a elevada produtividade exigida ao trabalhador, reverte para aumentar o poder de quem mais manda no mundo. Ganham os governos com a maior arrecadação e seus pares, a banca, ambos responsáveis e participantes do capitalismo selvagem que domina a economia.  Com a riqueza produzida do trabalho dos “outros” ganham poder e força para explorar as mais pobres nações em dificuldades de desenvolvimento.
Vivem num mundo material de muito luxo, julgam comprar o prazer, nunca o conseguem em pleno. Colaboram e subsidiam todo tipo de tráfico, desde as drogas, armas, animais, crianças, pessoas e seus órgãos. Inventam crises e fazem guerras, são deuses das trevas.
O inacreditável é que são elogiados, condecorados e eleitos para os mais altos cargos políticos, com a colaboração e complacência de pessoas de bem e de grande saber.
Custa a crer que os pilares que sustentam a confortável vida do ser humano moderno é a cultura da morte com bastante dor. Triste realidade esta que nos faz mal só em pensar.

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