Quanto mais poder econômico, mais capacidade de sofrimento e
morte. Feliz o inocente desconhecedor da existência de complexa teia de
interesses maquiavélicos que domina o mundo. É usado e abusado, escravo do esquema
mais perverso torturador e assassino, não se dá conta que faz parte do jogo de
destruição em massa da vida no planeta.
Para metade da população saciar a fome, desperdiça o equivalente a outro tanto em sobras de
alimentos jogados no lixo. Comida suficiente para matar a fome da outra metade
de pessoas desnutridas.
Uma imensa indústria de terror e tortura sacrifica bilhões
de animais por dia, motivada pelo lucro fácil. Animais criados em cárceres sem
espaço para se moverem, abatidos por processos dolorosos, alimentam uma
sociedade de “humanos” insensíveis.
A cada maior eficiência, a elevada produtividade exigida ao trabalhador,
reverte para aumentar o poder de quem mais manda no mundo. Ganham os governos
com a maior arrecadação e seus pares, a banca, ambos responsáveis e
participantes do capitalismo selvagem que domina a economia. Com a riqueza produzida do trabalho dos “outros”
ganham poder e força para explorar as mais pobres nações em dificuldades de desenvolvimento.
Vivem num mundo material de muito luxo, julgam comprar o
prazer, nunca o conseguem em pleno. Colaboram e subsidiam todo tipo de tráfico,
desde as drogas, armas, animais, crianças, pessoas e seus órgãos. Inventam
crises e fazem guerras, são deuses das trevas.
O inacreditável é que são elogiados, condecorados e eleitos
para os mais altos cargos políticos, com a colaboração e complacência de
pessoas de bem e de grande saber.
Custa a crer que os pilares que sustentam a confortável vida
do ser humano moderno é a cultura da morte com bastante dor. Triste realidade
esta que nos faz mal só em pensar.
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