Saudosista, eu...? Não! Respeito e tenho orgulho das minhas origens.
Inverno nos Janeiros do passado. Dias muito frios. Pés e mãos gelados.
As frieiras nos dedos das mãos, para alguns, era um suplício.
Em volta da lareira, procurando calor, a família reunida aguardava a
comida ficar pronta nas panelas de ferro. Lembro do cuidado que havia de não
faltar lenha e verificar se todas as panelas estavam com água.
Dos interesses de todos, dois destacados desejos os uniam: o de fugir do
frio externo e o da comida para saciar a fome e aquecer o interior do corpo.
Aguardava-se, com dois dedos de conversa e vinho quente (como exalava agradável
aroma a álcool!), a comida ficar pronta. Não existia luz elétrica e televisão.
Nascia ali a união familiar. Pelo calor humano nascia o convívio fraterno,
marca registrada das famílias do passado no interior do país.
Excelente blogue! Adoro o texto do seu perfil! E também me revejo um pouco neste post. Vivi sempre na cidade, mas o meu pai é natural de Trás-os-Montes, onde passei temporadas, na infância e na juventude.
ResponderExcluirObrigada por passar no Andanças Medievais.
Sua seguidora desde já ;)
ResponderExcluirMuito obrigado Cristina Torrão, sinto-me lisonjeado por tê-la como seguidora. Acompanho sua carreira de excelente escritora e sua luta na defesa dos animais.