sábado, 27 de outubro de 2012

Ponto de vista


Com a crise aumenta a emigração. Perde o país o bem mais precioso de todos, os seus filhos. Desta vez com o agravante de serem os jovens recém formados obrigados a emigrar em debandada! Faz falta essa mão de obra qualificada tão necessária para ajudar a recuperar o país da gravíssima dificuldade em que se encontra e vir a contribuir para o seu crescimento sustentável.
Nunca os políticos se interessaram em sarar essa ferida aberta que leva o português a deixar o país. Não vai ser agora que o farão!
Com a entrada de Portugal na EU abriram-se as fronteiras para a livre circulação de pessoas e de mão de obra. Assim, como acontecia antes da entrada de Portugal na CEE - atual EU - as pessoas saiam do interior para procurar emprego nas grandes cidades do litoral e em outros países. Essa migração interna passou a ter mais e melhores oportunidades de trabalho na Europa. É natural que bons profissionais procurem trabalho onde tenham mais vantagens econômicas e profissionais. Essa noção da realidade passou despercebida aos portugueses, só agora parece que caiu a ficha. Criam-se dúvidas e incertezas quanto ao futuro. A recuperação do país necessita da união de todos, podendo levantar discussões de quem é mais português (!), os que ficam ou os que saem?! Fora isso, comparar a realidade de hoje com a do passado não tem cabimento. Cabe aos políticos proporcionarem mais e melhores oportunidades de trabalho no interior do país para fixarem o homem no campo. Fazendo isso, a economia local melhora e criam-se mais empregos em outras atividades da economia. Olhar pela abandonada agricultura deveria ser uma entre as muitas das prioridades a considerar, diminuiria os gastos na importação de comida e geraria emprego local.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/emigrantes-emigracao-crise-tvi24/1298227-4071.html

                                                                                            

                                                                                              

Innata intellectualem dotem Lusitanis


Estou querendo saber quanto pagou pelo título de doutor, ou se o ganhou pela “influência política”. Tenho créditos,  acho-me no direito de ter um canudo, não tenho disponibilidade econômica nem influências políticas. A partir de agora, sinto-me no direito de ser tratado como igual, não é por estar emigrante, ausente de Portugal, que não deva ter as mesmas regalias! Se for para mostrar para o mundo as potencialidades intelectuais dos portugueses, ninguém melhor que um emigrante, quero estar nessa, sou um cidadão com inteligência padrão.  Não sou burro: também tenho o direito de ter o reconhecimento da  Innata intellectualem dotem Lusitanis  (capacidade intelectual  inata do português)! Valha-nos o Google Tradutor  para alcançar mais créditos. Rsrsrs!

domingo, 21 de outubro de 2012

Natureza amiga.

A falta que fazem espaços arborizados
Bom de ver, de sentir e respirar. 
Um parque na povoação faz a diferença
Tributo gratuito da natureza a todos apetece
Acolhedor nas longas tardes de verão
Quem mais da terra cuidou, o merece.

Mais rica fica a povoação com riacho
Com dois corredores de frondosos Amieiros verdejantes 
Preservando em seu leito o alimento vivo
Fluido de toda vida existente.
Podem abençoados sítios agregar essa riqueza
Dos filhos da terra está dependente

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A violência não é a resposta!



"A violência não é a resposta"! Palavras do encantador de cavalos Monty Roberts.
Este filme sensibiliza, comove os corações mais empedernidos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Depois do Mensalão

"Que foi, afinal, o Mensalão? Uma gigantesca operação de compra de consciências para neutralizar o Legislativo e concentrar todo o poder nas mãos do Executivo, portanto do Partido dominante. Que pode haver de mais leal, de mais coerente com a tradição marxista?"...

http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/13513-depois-do-mensalao.html

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Estórias da minha terra.


Contado parece irreal, mas aconteceu!
Meados da década de 60, eu e mais quatro santarenses passamos por uma situação aflitiva, num acidente de carro, com alto risco de morte.
Cinco adultos dentro de um pequeno Renault Dauphine! Desconfortavelmente sentado na vaga do meio do banco  traseiro,  muito prensado, não podia mexer-me.
No carro zero km, viajamos  para uma povoação próxima a Lamego, para entregar aos familiares de um amigo do dono do carro uma encomenda, trazida da ex colônia Guiné.  Ao chegar fomos recepcionados na adega da casa com farta mesa,  vinho, pão e enchidos caseiros: chouriço e presunto. Região famosa por fazer essas deliciosas especiarias, bem...! Bom demais para recusar, acabamos abusando do tinto.  
No regresso para  casa, a 100 Km/h, estávamos alegres e pândegos, cantarolando animadamente quando, de repente, numa pequena curva, pouco acentuada, o areão junto à berma da estrada levou o Dauphine  a sair de lado e passar raspando por uma placa de paragem de ônibus. Esse contato com a placa fez o veiculo retornar para a estrada.  Fora ali posicionada milimetricamente para  evitar gravíssimo acidente. Sorte, ou algo inexplicável  para agnósticos, funcionou a nosso favor.
Fracote de suspensão, estava justificado o apelido ganho no Brasil de “Aerocapotable”!
Tudo foi muito rápido, a manobra para evitar o iminente acidente nos deixou tensos, com os olhos fixos no motorista e no que vinha pela frente na estrada.  De repente dou conta que a porta traseira abriu e o amigo, ao meu lado, de terno preto, saiu sugado pelas forças que nos empurravam para a lateral, o casaco com forro de cetim branco virou do avesso e  um corpo alvinegro, dando cambalhotas, saiu rolando morro acima feito bola, cena que me deixou estupefato com o que posso chamar de crise nervosa. Sem me poder conter, comecei a rir da cena inusitada, sem conseguir falar para avisar o motorista para parar.  Tentava avisar, gesticulando e apontando para o lado e para trás, mas não fui entendido, sendo repreendido por todos, pois estava a tirar a concentração do motorista e,  ainda por cima, rindo de uma situação de pavor! Só depois de algum tempo, já com o carro sob controle, entenderam o meu nervosismo, deram pela falta do colega, pararam e deram ré para pegar o acidentado. Aparentava estar bem,  caminhava desengonçado descendo a encosta na nossa direção sacudindo a terra do terno, aparentava não ter ferimentos, nenhuma distensão  ou osso quebrado! Ainda bem, não se feriu, dissemos nós.
No caminho resolvemos parar em Viseu para deixar o carro na oficina para conserto e ir até à esplanada do Rossio decidir o que dizer ao chegar em Santar! Depois de uma rodada de finos e  troca de sugestões ficou acertado contar que o motor esquentou, uma mangueira  rasgou vazando a água. Ficou na oficina aguardando a peça, em falta, chegar.
Só que, no dia seguinte, o aparente incólume acidentado não teve condições para se levantar da cama, sentia o corpo todo dolorido, como se tivesse sido triturado. E foi, coitado!
Como a mentira tem pernas curtas, não poderia haver outro desfecho:  rapidinho Santar inteiro  ficou sabendo uma parte da verdade!


Os marginais do poder

MARCO ANTONIO VILLA - HISTORIADOR. É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - O Estado de S.Paulo
Vivemos um tempo curioso, estranho. A refundação da República está ocorrendo e poucos se estão dando conta deste momento histórico. Momento histórico, sim. O Supremo Tribunal Federal (STF), simplesmente observando e cumprindo os dispositivos legais, está recolocando a República de pé. Mariana - símbolo da República Francesa e de tantas outras, e que orna nossos edifícios públicos, assim como nossas moedas - havia sido esquecida, desprezada. No célebre quadro de Eugène Delacroix, é ela que guia o povo rumo à conquista da liberdade. No Brasil, Mariana acabou se perdendo nos meandros da corrupção. Viu, desiludida, que estava até perdendo espaço na simbologia republicana, sendo substituída pela mala - a mala recheada de dinheiro furtado do erário.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Tolerância Zero

Cabe indagar: somos responsáveis pela vida miserável que nos estão a impor? Sim, se continuarmos permitindo que os desmandos continuem, apenas murmurando nosso descontentamento!
Chega, não dá mais para aturar!
Para a classe política ter o mínimo de credibilidade para governar e d
ecretar sacrifícios, que se impõem em face aos desacertos na governação, está na hora do povo se posicionar e assumir o papel que lhe cabe, exigindo desta súcia que pensa ser eleita para governar os próprios interesses (!!), o decoro, a responsabilidade e a devida participação naquilo para o qual foram eleitos: trabalhar para que o povo tenha uma vida digna e a nação seja desenvolvida e respeitada. As palavras de ordem de um povo consciente dos seus direitos e da sua responsabilidade em relação aos dirigentes eleitos por um voto consciente, têm que ser: a) tolerância zero em mordomias - quem não aceitar peça para sair. b) autonomia ao Judiciário para julgar crimes políticos - acabar com a imunidade parlamentar. Só assim teremos chance de não sermos eternamente escravizados pelos infinitos interesses privados, sempre em detrimento do interesse público. 


Vale o exemplo da Suécia. Veja: 





                                                                               

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Indústria dos Fogos!



São insanos!
Este ano os incêndios em Portugal aumentaram duas vezes e meia em relação ao ano anterior, 110 mil hectares de área queimada. Calcula-se em 25 euros por hectare o custo de combater os incêndios, já o seu custo final é incalculável, vidas humanas não têm preço.
Não satisfeitos com o pequeno aumento (!), sumidades deste desgoverno, Cristas e Campelo, autorizaram o plantio de eucaliptos em pequenas propriedades com menos de 5 hectares.
Onde está a lei Ambiental que prevê crimes contra a fauna e a flora?!
Arrombam a casa e, não satisfeitos, ainda a querem queimar. Não duvido de seus escusos interesses! Será o premio do seguro alto?

sábado, 6 de outubro de 2012