“Cada um se dá por aquilo que se troca”.
Um bom exercício é, de vez em quando, pararmos e refletirmos sobre as nossas ações diárias. Elas representam o tipo de troca que estamos fazendo com o tempo – que nos foi ofertado pela divindade – para a nossa evolução material e espiritual. Nesse caso, vem a frase: “Talvez não percebamos de pronto, mas cada um de nós se dá por aquilo que se troca”. Pensemos sobre o assunto
Inicialmente, tenhamos em mente que o tempo perdido não volta mais. O tempo, transformado em horas, significa os nossos anseios, as nossas respostas aos outros, os nossos objetivos de vida, etc. Suponha que estejamos dizendo sim a todos os requisitos dos outros. Qual seria o tempo que sobra para o atendimento de nossos próprios objetivos? São os outros que os determinam ou é nossa própria consciência?
Algumas situações:
1. Diante do computador, quanto tempo ficamos jogando, conversando nos sites de relacionamento, navegando a esmo, buscando coisas por buscar, etc.?
2. Formação de grupos. Achamos que temos necessidade de participar de grupos, de fazer novas amizades, de estar em contato com os outros. Pergunta-se: quantas dessas idas e vindas contribuíram eficazmente para o nosso progresso espiritual? Será que elas não foram uma fuga de nós mesmos?
3. Futebol. Muitas vezes, deixamos de lado noticias sobre política, educação e saúde, para estarmos em dia com todas as competições esportivas, no Brasil e no mundo.
4. E a televisão? Não podemos ir dormir sem ela. Qual é quantidade de tempo que ficamos diante de um aparelho de televisão? Temos consciência disso?
Deixando de lado as atividades que exigem esforços de compreensão e de estudos profundos, trocamo-nos por bagatelas. E se estivermos nos trocando por coisas de segunda grandeza, como teremos as de primeira amanhã?
Copiei do blog de Sérgio Biagi Gregório