Respondendo a um comentário de alguém que dizia não
acreditar em Papai Noel eu respondi dizendo
que acreditava, fui mais adiante, disse
que ainda existe dentro de mim uma criança que acredita. A seguir veio um
comentário manifestando decepção pelo que eu dissera e outro, da pessoa que
dissera não acreditar em Papai Noel, dizendo que a minha resposta era influenciada por leituras de
heróis infantis de revistas em quadrinhos. Eu manifestei-me rindo. A outro
comentário de riso, respondi que o sonho
comanda a vida, assim diz o poeta. Citei o sonho de construir uma nação de
Afonso Henriques e o sonho do Infante D. Henrique, o Navegador, dois de muitos
exemplos a citar. Concluí dizendo que o português hoje não sonha, tem
pesadelos, estando aí a razão de tanta conformação com o que está ocorrendo em
Portugal.
Mudar a cultura de um povo leva tempo, começa no berço a
capacidade de aprender a sonhar. “É pela via do imaginário e da fantasia que conseguimos
elaborar nossas questões afetivas e isso começa na infância.” (Carolina
Scheuer, psicóloga)
No Brasil festa de criança tem produção, crianças e adultos divertem-se
juntos. Começa aí a integração e o respeito pelos mais velhos. Já em Portugal homem
que é homem com H e até... mulher (!), não acreditam nessas fantasias!
Uma geração descrente, cética, não arrisca, torna-se
medrosa, estão derrotados por antecipação, são perdedores compulsivos.
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