sexta-feira, 9 de março de 2012

Quem não sonha, tem pesadelos.



Outro dia comentando política em outro sitio, dei-me conta do mal maior, o mal de todos os males dos portugueses. Penso eu....!

Respondendo a um comentário de alguém que dizia não acreditar em Papai Noel eu respondi  dizendo que  acreditava, fui mais adiante, disse que ainda existe dentro de mim uma criança que acredita. A seguir veio um comentário manifestando decepção pelo que eu dissera e outro, da pessoa que dissera não acreditar em Papai Noel, dizendo que a minha  resposta era influenciada por leituras de heróis infantis de revistas em quadrinhos. Eu manifestei-me rindo. A outro comentário de riso, respondi  que o sonho comanda a vida, assim diz o poeta. Citei o sonho de construir uma nação de Afonso Henriques e o sonho do Infante D. Henrique, o Navegador, dois de muitos exemplos a citar. Concluí dizendo que o português hoje não sonha, tem pesadelos, estando aí a razão de tanta conformação com o que está ocorrendo em Portugal.

Mudar a cultura de um povo leva tempo, começa no berço a capacidade de aprender a sonhar. “É pela via do imaginário e da fantasia que conseguimos elaborar nossas questões afetivas e isso começa na infância.” (Carolina Scheuer, psicóloga)

No Brasil festa de criança tem produção, crianças e adultos divertem-se juntos. Começa aí a integração e o respeito pelos mais velhos. Já em Portugal homem que é homem com H e até... mulher (!), não acreditam nessas fantasias!

Uma geração descrente, cética, não arrisca, torna-se medrosa, estão derrotados por antecipação, são perdedores compulsivos.

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